Os professores da rede pública municipal, que deflagraram ontem, em assembléia geral da categoria, greve por tempo indeterminado, estão nesse momento reunidos com o Prefeito de São Luís, João Castelo, no Palácio La Ravardiére, sede administrativa municipal, onde é discutida nova proposta salarial.
Greve professores II
Os docentes exigem 27,5% e afirmam que avaliaram a existência de recursos disponíveis nos cofres municipais, principalmente após o reajuste no Fundo de Desenvolvimento e Valorização da Educação Básica (Fundeb) este ano.
Greve professores III
Com uma espécie de última cartada, Castelo tenta impedir que sua administração seja abalada por mais um movimento paredista, o que agravaria ainda mais a crise no município de São Luís.
Greve ônibus
O departamento jurídico do Sindicato dos Rodoviários está se movimentando o mais rápido possível para impedir que a Ação de Dissídio Coletivo de Greve, que deve ser impetrada na Justiça do Trabalho, pelo Ministério Público do Trabalho, torne o movimento paredista da categoria (marcado para segunda-feira) vá por água abaixo.
Greve ônibus II
Na contra-mão dos rodoviários, está o Sindicato das Empresas de Transportes (SET), que se diz tranqüila em relação a ilegalidade e suspensão do movimento. “Esperamos que o Tribunal Regional do Trabalho haja com celeridade e garanta o direito de ir e vir do cidadão”, afirmou a este blog José Luis Medeiros, presidente do sindicato.
Greve ônibus III
Quem não está nada feliz com a posição um tanto “delicada” do sindicato dos rodoviários, é o ex-presidente e hoje membro da diretoria, José Rodrigues, que segundo fontes da entidade de classe, demonstrou interesse de parar os coletivos no início da semana. “Por ele já estávamos em greve desde quarta-feira. Ele é contra esse blá, blá, blá demorado com os patrões”, revelou.