Ainda existem dúvidas sobre quem alcançará o governo (poder)?

Indignação. Não poderia ser diferente o sentimento que envolve milhões de pessoas no estado e no país, após a indefinição da aplicação das normas estipuladas pela Lei Ficha Limpa. Tudo porque o embaraçado judiciário, que em atitudes corruptas vinculadas a políticos, agora alvo das novas normas, age de forma no mínimo duvidosa, para não afirmar tendenciosa.

A não definição da legalidade ou aplicabilidade da lei acaba por lesar o eleitor em seu direito imutável de votar e ver no governo, aquele que democraticamente foi o escolhido pela maioria. Inseguros, muitos não sabem o que fazer, ou para quem votar. Isso porque  amanhã ou depois ‘esse’ ou ‘aquele’ poderá cair na ‘legitimidade instantânea da lei ficha limpa’ e ser cassado do cargo. O Superior Tribunal Federal mais uma vez decepcionou o povo brasileiro, que já realiza uma série de protestos em todo o país, que está ainda ansioso, angustiado e desnorteado.

Não sou contra a lei ficha limpa, sou contra a indefinição de sua aplicabilidade, o que acaba por prejudicar o eleitor. Sou contra o favoritismo a ‘alguns escolhidos’, enquanto o povo, aquele que vai às ruas e vota, tem os seus direitos dilacerados. A indefinição da lei complica o quadro político eleitoral.

Há quem já afirme que as eleições no estado estão ‘definidas’, ‘acertadas’ ou ‘garantidas’ tudo por causa da indefinição do Superior Tribunal Federal, da incerteza que paira sobre o povo e do favoritismo a determinados personagens. Personagens esses, que se fossem para o “vamu-ver” com o povo, sem a interferência do judiciário, perderiam as disputas, sem dúvida alguma.

Indignados, estão aqueles que ainda acreditam em um Maranhão melhor, em um país melhor, em uma democracia no mínimo respeitável, já que não existe a plena e em um judiciário menos corruptível.

Indignado está o povo, aquele que sofre para obter o café da manhã de cada dia. Aquele que é enganado por quem leva promessas irrealizáveis a programas eleitorais, que mais parecem filmes da super-produção Hollywood. Nada vale mais do que a dignidade, e isso, vale ressaltar, já está praticamente extinto, em todas as parcelas do sistema judiciário, legislativo e executivo.

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