Líderes de rebelião no Presídio São Luís não foram transferidos

Os três detentos identificados como líderes do motim que durou mais de 27 horas no Presídio São Luís de Segurança Máxima, que integra o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, (Roney Boy, Cerequinha e Diferente) não foram transferidos para o Mato Grosso do Sul como alguns veículos de comunicação informaram ontem.

Os três passaram a noite no presídio e por volta das 13 horas de hoje foram encaminhados pelo Grupamento Tático Aéreo (GTA) para o Comando Geral da Polícia Militar, onde provavelmtente permanecerão em celas separadas, até que as investigações sobre o que teria   motivado a rebelião chegue ao fim.

De acordo com Laércio, comandante do GTA, uma equipe do grupamento ficou responsável por fazer o transporte dos detentos até o Comando Geral. Lá eles seriam interrogados. Paralelamente a este evento, três promotores de justiça realizaram uma inspeção no presídio São Luís, para apurar denúncias de espacamento de presos. O resultado da inspeção ainda não foi divulgado. O promotor Cláudio Cabral liderou a ação.

O Secretário de Segurança Pública do estado, Aluísio Mendes, participou agora há pouco de uma audiência na Assembléia Legislativa organizada pelo parlamentares. Em seguida, ele se direcionou para a Secretaria onde está reunido neste exato momento com o comandante da PM, coronel Francklin Pacheco. Eles discutem os próximos passos das investigações e falam sobre o que Cerequinha, Roney Boy e Diferente teriam argumentado no primeiro depoimento. Aluísio acredita que ligações extra-presídio, foram responsáveis pela organização do motim que acabou com 18 mortes e um agente penitenciário gravemente ferido.

Este blog recebeu a informação também, de que as mulhares e familiares dos 20 presos transferidos para o Mato Grosso do Sul, deverão realizar um protesto em frente ao presídio, contra a transferência deles. Elas temem que os detentos sejam mortos no novo destino por encomenda da polícia.

Em breve, mais informações sobre o caso…

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