Quatorze mortes confirmadas em rebelião no Presídio São Luís

Rebelião em Pedrinhas no ano de 2006: Foto arquivo De Jesus

A polícia acaba de confirmar 14 mortes no Presídio São Luís, que integra o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, durante a rebelião de presos. As negociações foram suspensas até a manhã de terça-feira, quando policiais especializados em negociar durante este tipo de conflito, voltarão a conversar com os presos. A polícia permanecerá de campana no local, e poderá intervir, caso os presos tentem uma fuga em massa.

Por conta de todo o problema, a governadora pediu auxílio nas negociações ao Ministério de Justiça, algo que deverá ser correspondido amanhã. Por enquanto, os presos permanecem com os cinco agentes reféns. Há uma arma de fogo em posse dos rebelados, além de facas, chuços e pedaços de ferro retorcidos.

Abaixo,  a nota do Governo do Estado sobre a rebelião.

A governadora Roseana Sarney conversou, durante a tarde desta segunda-feira (8), com o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, para pedir apoio na condução das negociações com os presos rebelados do Presídio São Luís, em Pedrinhas.

O Ministério da Justiça vai enviar, em avião especial, nas primeiras horas desta terça-feira (9), uma equipe de policiais especializados em negociação com presos.

A governadora Roseana Sarney acompanha, desde as primeiras horas da rebelião, tudo o que vem acontecendo no presídio e pediu empenho máximo às autoridades que estão atuando na tentativa de encerrar a rebelião e ranqüilizar a população carcerária, agentes penitenciários e familiares de presos e funcionários do presídio.

O Governo do estado acompanha desde o primeiro momento da rebelião, as negociações entre os rebelados e representantes da Secretaria de Segurança, da Secretaria dos Direitos Humanos, do Judiciário e do Ministério Público.

Sabe-se que há um estado de tensão permanente entre facções de presos e que, somou-se a isso, o evento em que um agente penitenciário acabou dominado por um grupo que se apossou de sua arma para dar início à rebelião.

No Maranhão, assim como nos demais estados, a superlotação dos presídios é uma realidade. Esse problema está sendo enfrentado pelo Governo do Estado com a construção de novas unidades prisionais nas regiões de Imperatriz, Pinheiro e São Luís.

 Em breve, imagens atualizadas do conflito em Pedrinhas

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