Para que existe o futebol maranhense?

As declarações do secretário de estado de esporte, Joaquim Haickel em relação a postura de Alberto Ferreira, presidente da Federação Maranhense de Futebol (FMF), que recentemente afirmou valorizar mais o futebol carioca do que o futebol local, vão colocar mais lenha na fogueira. Todos nós sabemos da indisposição de Alberto no comando do esporte no estado. Mais que isso, todos somos sabedores da incompetência, falta de sabedoria, desorganização e má-administração desse “senhor”. É por causa de posturas como as dele e de outros mandatários do futebol maranhense, que os clubes afundam em desprezo e servem de chacota Brasil à fora.

Alberto Ferreira, presidente da FMF

Ferreira ficará no cargo até 2014, para, acredito eu, cumprir sua missão: exterminar o já amador futebol maranhense. Futebol esse que não nos apresenta craques, que não tem representatividade nacional e que cai em descrédito a cada dia que passa. Não entendo porque a crônica continua a não querer enxergar essa realidade.

Joaquim Haickel respondeu às declarações do representante máximo do futebol do Maranhão com a seguinte construção: “A presença dele [Alberto Ferreira] é menos importante. A presença dele não é relevante. A presença do presidente é importante quando ele agrega alguma coisa, quando você tem um presidente que dá um destaque a sua federação. O presidente quer assistir um jogo do Flamengo? Eu acho que ele pode. Não é obrigatória a presença dele. É obrigatória a presença efetiva da federação”.

Joaquim Haickel, secretário de esporte / Fotos: arquivo O Estado

Na sexta-feira da semana passada, Alberto havia dito que preferia assistir a um jogo do Flamengo, pela televisão, do que ir ao estádio para acompanhar as partidas do futebol local. Isso, quero enfatizar, porque ele é o representante máximo do futebol maranhense. Tenho uma proposta, porque não começar a trabalhar para a saída de Alberto Ferreira da presidência da FMF. Para que continuar com uma figura tida como desprezível para o futebol local. Até o momento, Alberto fez o que quis à frente da federação. Mudou tabelas, horários de jogos, adiou competições, alterou datas e horários das partidas, tentou colocar o Moto Club na primeira divisão do estadual, não responde às expectativas no esporte, e mesmo assim continua no comando.

Só para registrar: os estaduais já começaram em todo o país. Quando é que teremos o maranhense? Ninguém sabe, nem mesmo os clubes, reféns e que compactuam com a federação. A hora é de mudança, de coragem e de ousadia. Quem dará o primeiro passo?

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