São Luís integra um grupo de 24 cidades do país que participam do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade Grandes Cidades, que investirá R$ 18 bilhões na infra-estrutura do transporte público. Destes, R$ 6 bilhões serão oriundos da União e R$ 12 bilhões adquiridos por meio de financiamento. Os investimentos serão direcionados para a ampliação da capacidade de locomoção e melhorar a infra-estrutura do transporte público das cidades, beneficiando diretamente 39% da população do país que vive em regiões metropolitanas.
De acordo com a Presidência da República, serão selecionados projetos para implantação e melhoria do transporte e também para aquisição de equipamentos voltados para integração, controle e modernização dos sistemas. Os projetos podem incluir sistemas de transporte sobre pneus, como corredores de ônibus exclusivos e de Veículos Leves sobre Pneus (VLP/BRT), além de sistemas sobre trilhos, como trens urbanos, metrôs e Veículos Leves sobre Trilhos (VLT).
São Luís foi incluso no módulo 2 do programa, que têm municípios com população entre 1 milhão e 3 milhões de habitantes e corresponde a 4% do quantitativo populacional do país. Além da capital maranhense, fazem parte do módulo 2, as cidades de Manaus, Belém, Goiânia, Guarulhos e Campinas.
O grupo 1, que é formado por capitais de regiões metropolitanas com mais de 3 milhões de habitantes e corresponde a 31% da população brasileira, inclui as cidades Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Recife, Fortaleza, Salvador e Curitiba.
Já no grupo 3, que é voltado para as cidades de 700 mil a 1 milhão de habitantes e corresponde a 4% da população do Brasil, é composto pelas cidades de Maceió, Duque de Caxias, Teresina, Natal, Campo Grande, João Pessoa, São Gonçalo, Nova Iguaçu e São Bernardo do Campo.
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Os projetos devem ser apresentados pelos estados e/ou municípios seguindo critérios pré-estabelecidos para enquadramento, como, por exemplo, a garantia de sustentabilidade operacional dos sistemas, a compatibilidade entre a demanda e os modais propostos, e a adequação às normas de acessibilidade. Além desses critérios, serão priorizados projetos que beneficiem áreas com população de baixa renda, que já contem com projeto básico pronto e que tenham situação fundiária regularizada. As inscrições poderão ser feitas no site do ministério das Cidades a partir da próxima segunda-feira.