Presidente do sindicato dos rodoviários pode ser preso se ônibus não voltarem às ruas

A crise no sistema de transporte público aumentou. Motoristas, cobradores e fiscais de ônibus, em assembléia geral realizada na manhã de hoje, decidiram manter o movimento grevista, descordando do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que em determinação da desembargadora Márcia Andréa  Farias, obrigou os empresários a reajustarem os salários dos trabalhadores em 8,30% e volta imediata destes as suas atividades.

 A assembléia geral, segundo o imirante.com, durou pouco mais de cinco minutos. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nos Transportes Rodoviários de São Luís, Dorival Sousa da Silva, perguntou à categoria se eles aceitariam o reajuste e que a decisão tomada naquele momento seria comunicada à Justiça. A resposta foi um “Não”.

Por causa do desentendimento, a desembargadora Márcia Farias afirmou que se até às 13h de hoje os ônibus não voltar à circulação, o presidente do sindicato dos rodoviários terá sua prisão decretada. A notícia revoltou ainda mais a categoria, que monta barreiras de resistência contra o judiciário. Por tanto, a crise continua, e o judiciário, mais uma vez, foi desmoralizado. “A categoria decidiu pela continuação da greve. Eu não tenho que fugir. A categoria está comigo. Não vou fugir, não vou me esconder”, disse Dorival.

Em nota, a Assessoria de Comunicação do TRT informou “que não foi expedido pela Justiça do Trabalho do Maranhão nenhum mandado de prisão contra o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nos Transportes Rodoviários de São Luís”. Ainda de acordo com o Tribunal, que “caso constatado o crime de responsabilidade, a ação deverá ser encaminhada à Justiça Federal” para ser analisada.

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