Máximo Moura Lima, último pronunciado a ir a júri popular pela participação no assassinato do delegado Stênio Mendonça, foi condenado a 29 anos e 9 meses de reclusão por homicídio duplamente qualificado; motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima (emboscada). A pena será cumprida em regime fechado no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
O juiz Gilberto de Moura Lima decretou a prisão do acusado, que não compareceu ao julgamento, realizado no Fórum Desembargador Sarney Costa. O magistrado também determinou o envio do mandado de prisão à Comarca de Belém (PA), cidade de origem do réu. Máximo Moura responde a vários processos criminais na Justiça Estadual do Pará.
O júri de Máximo Moura havia sido adiado por três vezes a pedido do acusado. A última sessão estava marcada para o dia 25 de março de 2013, não ocorrendo porque o advogado do réu alegou não ter tido tempo de analisar o processo. Na ocasião, o juiz marcou nova data para hoje e designou um defensor público para atuar na defesa, caso houvesse o não comparecimento do advogado do réu.