A troca de secretários e os rumores de que haverá novas substituições em menos de seis meses de gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), é prova real de que o gestor não conseguiu cumprir sequer com os seus próprios objetivos para o início do governo petecista.
Por mais que a sua assessoria tente passar o contrário, com a distribuição de releases que apontam sucesso em 85% das metas estabelecidas para os primeiros 120 dias de gestão, não é esse o sentimento do povo de São Luís.
Edivaldo errou na pasta de trânsito e transportes quando nomeou Myrian Aguiar; errou na educação quando emplacou Allan Kardec; falhou na escolha do secretário de Saúde, Vinícius Nina e mais ainda na direção do Socorrão I, com o midiático Yglésio Moyses. Mas talvez o pior de seus erros, foi ter dado poder ao secretário de comunicação, o comunista Márcio Jerry.
Para reverter o quadro e de fato começar um trabalho que no mínimo chame a atenção da população, Edivaldo precisa primeiro mostrar que é ele o prefeito e não seus auxiliares. Jerry tomou decisões precipitadas que deram início a várias crises no governo Holanda Júnior. Um dos exemplos foi quando ele desautorizou o vice Roberto Rocha (PSB) no caso da possibilidade de reajuste da tarifa de ônibus na capital.
Até o diretor do Socorrão I surpreendeu a todos e tomou decisões que afrontaram a autoridade do prefeito em menos de 100 dias de gestão. Quem não lembra da midiática e inusitada campanha de doação de alimentos para o hospital público? Quem não lembra da parceria firmada com empresas de construção civil para uma reforma no Socorrão sem que houvesse o consentimento de Edivaldo? E em relação as constantes criticas do diretor-político à governadora Roseana Sarney (PMDB) e ao secretário de Saúde, Ricardo Murad (PMDB), o que praticamente impossibilitou a parceria institucional entre Governo e Município?!!!
Apesar de não querer admitir, o prefeito precisa sim da reforma administrativa. Precisa arrancar de sua equipe aqueles que em nada contribuem para o avanço de seu governo. Precisa deletar os sanguessugas e de fato, iniciar uma gestão que tem compromisso com a cidade, e não apenas com o projeto político/eleitoral do PCdoB para 2014.