Max Barros reage forte às acusações de Bira

Max Barros responde à oposição na Assembleia
Max Barros responde à oposição na Assembleia

Sem mandar recado, o peemedebista Max Barros reagiu forte hoje às acusações de Bira do Pindaré (PT) na Assembleia Legislativa, sobre supostas irregularidades na construção de uma estrada que liga os municípios de Coroatá a Vargem Grande no governo Roseana Sarney (PMDB).

Max Barros é ex-secretário de Estado da Infraestrutura e se sentiu atacado, uma vez que já havia respondido a questionamentos da oposição sobre o tema na Casa. Bira voltou hoje ao assunto, e disse que há empresas fantasmas contratadas para a obra. Ele afirmou que o valor pelos serviços foi pago antecipadamente à empreiteira.

Bira fez denúncias da tribuna
Bira fez denúncias da tribuna

Max então reagiu de forma fervorosa e ao mesmo tempo centrada e até sugeriu a criação de uma CPI para apurar o tema.

Abaixo, as respostas de Max Barros a Bira do Pindaré:

“Senhores deputados, vivemos hoje, nesta sessão, uma situação kafkiana, aquela que o cara rouba e sai correndo para dizer: “pega ladrão”, para disfarçar. Isso está acontecendo nesta Casa. O governo que roubou, e aqueles que fizeram parte do governo que roubou, vêm denunciar onde não tem corrupção. Isso é um absurdo! Talvez para fazer média e tentar conquistar o eleitorado de Coroatá, mas se conquista com trabalho, fazendo as obras acontecerem, e não com mentiras e inverdades”.

 “Quem roubou na estrada Coroatá/Vargem Grande foi o governo do qual o deputado Bira fazia parte. Não sei se quando foi feito o roubo ele estava aqui no Maranhão ou em Nova York com aquele xale bonito que ele usa lá perto do Empire State”.

 “A Polícia Federal periciou as pontes e constatou que todas elas estão superfaturadas, e o esqueleto está lá na estrada Coroatá/Vargem Grande, mas não foi no governo Roseana não, foi no governo anterior, no governo Jackson Lago”.

 “A estrada Coroatá/Vargem, na minha gestão foi licitada, teve concorrência pública. A empresa que ganhou fez 21 km da estrada, o valor do contrato era R$ 19 milhões. Dos R$ 19 milhões para fazer 42 km e desses ela fez 21 km, fez a metade, recebeu um terço, recebeu R$ 6 milhões. Ela fez o que ela recebeu e como ela não estava cumprindo o contrato corretamente, atrasou a obra, o contrato foi rescindido. Foi feita outra licitação, já tem uma empresa contratada e a estrada vai ser feita. Assim que se trabalha. E se tivermos alguma dúvida vamos criar CPI aqui da estrada Coroatá/Vargem dos últimos 15 anos”.

 

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