O Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), utilizado maciçamente na campanha eleitoral do ex-prefeito João Castelo (PSDB) e que teve o percurso Beira-Mar – São Cristóvão considerado inviável pela atual administração, terá enfim os vagões retirados do Terminal de Integração da Praia Grande.
Alvo de depredação e exposto de forma desnecessária em local público, o veículo deve ser desmontado e levado para um local seguro, até que seja concluído o estudo de viabilidade técnica para o remanejamento do trajeto no sentido à área Itaqui-Bacanga.
O problema é que até para desmontar os vagões o custo será alto aos cofres públicos. Em nota, a Prefeitura de São Luís informou que será feito um processo de licitação para que sejam realizados os serviços de construção da base do pátio da Semosp [para onde ele será levado]; outra para transferir os vagões e a terceira para fazer a desacoplagem.
Cada um dos dois vagões do VLT tem 18 metros de extensão. São seis portas que abrem simultaneamente. O VLT tem capacidade para 358 pessoas, sendo 96 sentadas e 262 em pé. Segundo o projeto de Castelo, a linha teria no total seis veículos.
O VLT custou R$ 7 milhões, conforme informou a empresa Bom Sinal Indústria e Comércio Ltda., responsável pela construção do veículo. A gestão municipal anterior pagou 95% desse valor. Desde o ano passado, a empresa responsável aguarda o pagamento pela administração municipal dos 5% restantes desse valor, que equivalem a quase R$ 350 mil.
Com informações de O Estado