O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) tem um grave problema no Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão I e precisa dar solução imediata. Trata-se da conturbada gestão do midiático diretor Yglésio Moyses, que já resultou em pelo menos três paralisações este ano naquele hospital.
Na história recente dos hospitais municipais, não há registro de tanta rejeição de uma diretoria-geral, quanto à ocupada agora pelo doutor Yglésio.
Ontem, por exemplo, todos os técnicos de enfermagem da unidade de saúde cruzaram os braços, para reivindicar melhores condições de trabalho, pagamento de gratificações e uma solução do Município em relação ao tratamento que é dispensado pelo diretor geral do Socorrão I.
Release enviado pela Prefeitura à imprensa tentou minimizar o fato, destacando que houve apenas reivindicação da categoria em relação ao pagamento das gratificações, o que não é verdade. No texto, Yglésio afirma que valor da bonificação é oscilante e depende da receita do hospital. “Complementamos o salário dos nossos servidores através do nosso repasse do SUS. Este mês infelizmente tivemos uma arrecadação menor, logo a bonificação reduziu”, disse.
Mas, os profissionais não aceitaram as justificativas – consideradas inconsistentes -, e prometeram paralisar novamente os trabalhos caso não haja a regularização do pagamento. Eles alegam que o valor das gratificações caiu de R$ 150,00 para R$ 120,00.
Em março, funcionários do Socorrão I já haviam pedido a saída de Yglésio, após terem sido chamados de porcos pelo diretor. Na ocasião, Yglésio justificou a sujeira nos corredores do Socorrão à Comissão de Saúde da Câmara, que realizava inspeção, afirmando que os funcionários gostavam de trabalhar em chiqueiro. Depois foi obrigado a se retratar.
Yglésio também foi denunciado esta semana pelo blog de Daniel Matos, por ter colocado a namorada [Juliana Brito, segundo o jornalista] para dirigir um setor importante do hospital. Antes disso, ele já havia sido denunciado à polícia por um servidor do hospital, por causa da ausência de testes biológicos e o não funcionamento de toda a Central de Material de Esterilização (CME), unidade de apoio técnico que assegura o controle, preparo e esterilização de materiais médicos hospitalares, que tem o objetivo de evitar contaminações. O servidor que levou o caso à polícia agora é alvo de um processo administrativo interno e pode ser excluído dos quadros do Município.
Além disso, Yglésio ganhou destaque nacional na mídia – negativamente é obvio – na ridícula e desnecessária campanha de doação de alimentos para o Socorrão I. Uma campanha que ficará para a história do serviço médico público do país.
Obs: editado às 9h45
Quando é que o prefeito vai tirar esse rapaz do Socorrão…? Ta esperamdo o q?
A paralisação parece não ter sido só por causa dele, mas esse diretor tem aparecido demais. Aparece mais que o secretário
Acho que já deu… O prefeito tem que mudar isso aí
PREFEITO? qual prefeito? são luis tem prefeito? HUM é 36 pra lascar … é pra perder …. é é é 36 é edvaldo só dependeu de vc … é pra acabar é pra mentir é pra REFLETR POVO LUDOVICENSE… mesmo já sendo tarde.
Antonio Carlos seria o mesmo Joel Cutrim Pinto?