Pouca gente ou ninguém se atentou. Mas o homem que havia sido contratado para matar Gláucio Alencar, seu pai, José Miranda e Fábio Aurélio, o Buchecha, no Malenão, presídio do Comando Geral da Polícia Militar, já não está mais em São Luís.
Ele foi transferido no fim de semana para um presídio de Segurança Máxima no Mato Grosso do Sul, junto a outros nove presos de Justiça do Maranhão, considerados de alta periculosidade.
Trata-se de Tobias Pereira Oliveira, o “Tobias”, que foi flagrado com uma arma de fogo dentro da cela onde estava preso. A trama para matar Gláucio, foi revelada com exclusividade por Marco D’Eça no dia 7 de maio (releia).
O caso é o seguinte:
Um sargento que fazia parte da guarnição do presídio militar – e que enfrenta processo de expulsão da corporação -, intermediou a trama, e entregou a arma para um traficante, que em seguida seria o responsável por fazê-la chegar a Tobias.
E tudo havia sido feito com perícia, sem erros, sem qualquer desconfiança da polícia. A arma ficou escondida com Tobias, dentro de uma TV, segundo fontes do blog.
O problema é que a trama para eliminar Gláucio apenas não deu certo, por conta de vazamento na imprensa, de que Gláucio era beneficiado constantemente com regalias no presídio. Foi denunciada a presença de mulheres na cela do Manelão onde ele estava preso, o que provocou pressão à Secretaria de Segurança Pública.
Por conta disso, a polícia resolveu fazer revistas minuciosas em todas as celas do presídio, e descobriu, além da arma de fogo e da trama que resultaria na execução de três envolvidos na morte de Décio Sá, vários aparelhos celulares usados por Gláucio e companhia.
Mas agora Tobias já está longe, para alívio de Gláucio. Quem ainda deve estar perto, certamente foi aquele que encomendou a sua morte. A polícia, no entanto, jamais falou sobre isso…