A oposição ao Governo do Estado na Assembleia Legislativa tentou hoje politizar a parceria institucional entre o Governo e a Prefeitura de São Luís, que pactuou obras na capital com investimentos que devem chegar a R$ 6 bilhões somente na área da mobilidade urbana. Orquestrados, Othelino Neto (PPS), Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Marcelo Tavares (PSB) e Bira do Pindaré (PT) foram um a um à tribuna da Casa, para tentar desqualificar a parceria dos Poderes Executivos por causa da declaração do secretário Hildo Rocha de que não será possível o remanejamento das emendas parlamentares.
A oposição havia sugerido que as emendas – um total de R$ 18 milhões – fossem destinadas a projetos de infraestrutura da Prefeitura de São Luís. Com a negativa, ainda não explicada por Hildo Rocha, os deputados politizaram o tema.
Rubens Pereira Júnior e Marcelo Tavares disseram que a parceria está ameaçada. Só não explicaram em qual sentido. Afinal, o diálogo institucional entre Governo e Município independe das emendas. Se assim não fosse, o acordo de R$ 6 bilhões não teria sido feito para a área de mobilidade urbana, com proposta de construção de elevados, avenidas, instalação de pelo menos dois VLTs e até de uma ponte, que ligará a área Itaqui-Bacanga à Avenida dos Africanos.
A parceria institucional não está condicionada aos R$ 18 milhões que agora querem apresentar os parlamentares. Até concordo que a iniciativa – se legalmente possível – é válida e favorece a população de São Luís. Mas caso isso não ocorra, em nada terá o poder de alterar a parceria. Se querem apenas politizar o tema, justamente agora, num estágio de avanço nas negociações entre Edivaldo e Roseana, fizeram errado os oposicionistas.