Desgaste precoce

Edivaldo Júnior perdido
Edivaldo Júnior perdido

O prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PTC), entrou definitivamente no que os analistas chamam de ponto de não-retorno, com relação à imagem que a população tem dele. Desgastado pela letargia do governo, o prefeito apresenta resultados pífios em praticamente todas as áreas do governo. Eleito em segundo turno, numa disputada eleição com o então prefeito João Castelo (PSDB), Edivaldo Júnior assumiu com um misto de esperança e desconfiança dos ludovicenses, que tinham gravado na mente a afirmação de campanha, de que seu governo iria começar a trabalhar desde o primeiro dia.

Não começou. E a pouca experiência do secretariado, somada ao claro interesse eleitoral que os aliados tinham na gestão, começou a ampliar gradativamente a desconfiança da população. Mesmo assim, o prefeito optou por não dar respostas, não aparecer em público e não apresentar qualquer tipo de ação que denotasse, pelo menos, uma intenção de que pretendia trabalhar.

Uma tentativa de controle da gestão por parte do pai, que assumiu a operação tapa-buracos, também fracassou, diante dos resultados insuficientes. Edivaldo Júnior chega agora ao oitavo mês de governo. O trânsito e o transporte vivem o mesmo caos da gestão anterior.

A saúde bate-cabeça sem qualidade na prestação do serviço. A Educação, esperança da gestão, também mantém os mesmos problemas da gestão anterior, agravados com a redução da carga horária e a suspensão do programa Leite na Escola. Mas nem isso faz com que o prefeito vá às ruas, se mostre ao público, dê respostas à imprensa e se apresente nos bairros, o que só aumenta o seu desgaste.

Da coluna Estado Maior, do jornal O Estado do Maranhão

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