A atitude do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, de entregar os cargos do partido à presidente da República, Dilma Rousseff (PT) e posicionar-se definitivamente como pré-candidato ao Governo Federal, além de ético, é coerente.
Resta saber como se posicionará Campos, a partir de agora, em relação ao presidente da Embratur e pré-candidato ao Palácio dos Leões, Flávio Dino (PCdoB). Isso porque Flávio Dino tem cargo no Governo Dilma e apoia a administração petista.
Dino tenta articular a divisão de palanques no Maranhão, tentará ficar com pelo menos uma ala do PT e prega nos bastidores apoio a Eduardo Campos. Mas, provavelmente terá de tomar uma decisão em relação ao seu palanque.
E, com toda a falta de habilidade política já criticada até pelo aliado José Reinaldo Tavares (PSB), o caminho dele não será nada fácil. Tudo bem que ainda é cedo tentar fazer qualquer tipo de leitura em relação à composição de palanque para 2014, até porque muitos partidos políticos só realizarão suas convenções no próximo ano, mas que Dino está entre a cruz e a espada, não há dúvida…