O novo secretário municipal de Trânsito e Transportes, Carlos Rogério, é um competente técnico do setor de obras públicas e como gestor da Semosp na gestão Tadeu Palácio, conseguiu fazer um brilhante trabalho.
No entanto, são inúmeros os desafios à frente da SMTT do governo Edivaldo Holanda Júnior (PTC).
Ele assume o cargo dois dias antes de o anúncio de uma greve de rodoviários [motoristas, cobradores e fiscais de ônibus], que conram da Prefeitura o pagamento de abono até às 16h de hoje.
Rogério também tem como desafio tirar a pasta da paralisia e dar soluções ao sistema de bilhetagem eletrônica, viablizar tecnicamente as condições para que sejam feitas as licitações das linhas de ônibus e da própria bilhetagem, e conseguir tirar do papel o projeto Bilhete Único, promessa de campanha de Edivaldo.
Terá de intervir no trânsito, como Fabíola havia começado a fazer [mesmo que timidamente] e nos semáforos da capital [alguns mal posicionados], além de também ter de entrar na guerra dos táxis lotação, que já virou caso de Justiça.
Mas é claro que antes de aceitar o convite Carlos Rogério avaliou todo esse cenário [é o que se imagina] e vislumbrou aquilo que poderá e o que não poderá fazer. Se conseguirá dar respostas à população, essa é uma outra história.