Na quinta-feira passada [reveja aqui], este blog avisou que ainda provocaria bastante polêmica na Assembleia Legislativa, o Projeto de Resolução 29/2013, assinado pela deputada Francisca Primo (PT), que tinha por objetivo modificar o critério de escolha de membros em caso de vacância de cargos da Mesa Diretora da Casa.
Pois bem. A CCJ havia rejeitado o projeto na semana retrasada e desde então, o assunto vinha sendo tratado por absoluto sigilo nos bastidores da Assembleia. Ocorre que Primo entrou com recurso na Mesa para que o parecer da CCJ fosse derrubado em plenário.
Hoje, na votação, a oposição – com apoio de alguns governistas -, acabou vencendo, mas ao mesmo tempo não conseguiu derrubar o parecer. Isso porque eram necessários pelo menos 22 votos favoráveis ao projeto. E o placar, ficou 19 x 16 para que eles que optaram por manter a rejeição da CCJ.
Após o resultado, Roberto Costa (PMDB) provocou os colegas oposicionistas, ao afirmar
que a opoisção mais uma vez iria ficar no chororô. No entanto, ele foi rebatido por Eduardo Braide (PMN), que também lutava pela derrubada do parecer da comissão e poderia inclusive chegar à 1ª vice-presidência da Assembleia, caso Max Barros (PMDB) seja indicado para o TCE.
Marcos Caldas (PRB), outro insatisfeito com o resultado, chegou a discutir o Regimento Interno da Casa com o presidente Arnaldo Melo (PMDB), que sem recuar alegou que
nada poderia fazer regimentalmente, uma vez que todos os trâmites legais da Casa foram respeitados.Ele ainda orientou Marcos a entrar com um pedido na CCJ de mudança de regimento, uma vez incomodado com as normas para a apreciação de recursos.
Além disso, ainda houve tempo para um desentendimento entre Arnaldo Melo e Alexandre Almeida (PSD), que foi advertido por tentar, segundo o peemedebista, “bagunçar a sessão”. Almeida não gostou do termo utilziado pelo presidente e exigiu respeito.
E nesse clima de tensão a sessão seguiu até o fim…