Em meio a uma crise no PSB estadual, o governador de Pernambuco e presidente nacional do partido, Eduardo Campos, desembarcará na sexta-feira da próxima semana, 13, em São Luís para decidir quem será o candidato da legenda ao Senado Federal. Até o momento, dois nomes disputam o posto: o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha, e o ex-governador José Reinaldo Tavares, que também pode abrir mão da vaga para disputar a Câmara Federal.
Na semana passada, Eduardo Campos realizou, em menos de quatro meses, a segunda mudança na estrutura do diretório estadual do partido no Maranhão. Isso após José Reinaldo e o deputado estadual Marcelo Tavares ameaçarem deixar o partido.
E quem falou sobre as mudanças foi o próprio José Reinaldo, após ter participado de uma reunião em Brasília com Eduardo Campos. Na ocasião, ele insinuou o isolamento de Roberto Rocha e do prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves, da direção da executiva estadual.
Segundo Tavares, após a reunião ficou decidido que tanto ele quanto o seu sobrinho,
Marcelo Tavares, e o aliado José Antônio Almeida seriam reconduzidos à direção da legenda.
Ele ainda deixou claro que, por sugestão sua, o prefeito de Timon, Luciano Leitoa, continuaria na presidência do partido no Maranhão. “Voltaremos todos para a Executiva do partido: eu, Marcelo [Tavares], José Antônio e Cleide [Coutinho], que também terá espaço para outras alas do partido. Sugerimos a permanência de Luciano Leitoa, correligionário muito querido no partido, na executiva, como deseja Eduardo”, afirmou, sem citar Roberto Rocha e Ribamar Alves.
Tanto Roberto quanto Alves informaram a O Estado, em seguida, que não haviam sido informados sobre a decisão de Eduardo Campos. Mas garantiram que não iriam questionar o ato. Marcelo Tavares disse que o seu tio foi mal interpretado.
Informações de O Estado