Mesmo com subsídio de R$ 2 milhões mensais, empresas de ônibus desistem de linhas em SL

linhas desistem 1denunciaApós o anúncio de que seria iniciado o processo de licitação das linhas de ônibus da capital, empresas que exploram o sistema de transporte público, não se sabe por qual motivo -, começaram a desistir de algumas linhas, principalmente àquelas que atendem usuários da zona rural de São Luís.

Por conta das desistências e da falta de interesse das demais empresas que atuam na capital, a Prefeitura foi obrigada a contratar, em caráter emergencial, outras companhias para dar suporte ao sistema e atender a população. As ações, que passaram a vigorar no início de setembro, ainda correspondem à gestão de Fabíola Aguiar na pasta.

No Diário Oficial do dia 3 de setembro, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) informou que por conta da desistência de todas as empresas que compõem o Consórcio São Cristóvão [quelas que fazem as linhas do Terminal do São Cristóvão] e por causa da falta de interesse das demais empresas de ônibus, contratou a Severino Martins de Lima – Crisbell -, para num prazo de 180 dias, fazer a linha Mato Grosso – Terminal do São Cristóvão. Três veículos foram contratados.

Na mesma edição do Diário Oficial, a SMTT mostra que após a desistências daslinhas desistem 2 mesmas empresas do Consórcio São Cristóvão e por falta de interesse de companhias que atuam na capital, foi obrigada a alocar, em caráter emergencial, seis ônibus da empresa Transportes Requinte LTDA, para fazer as linhas Tibiri / Terminal do São Cristóvão (2 veículos) e Tibiri / Terminal Praia Grande (4 veículos) por um prazo de 180 dias.

As investidas devem ser válidas até a realização da licitação no sistema de transporte público, que por sua vez, não tem prazo para iniciar segundo o próprio prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

No caso das desistências das linhas, vale ressaltar que recentemente, a Prefeitura de São Luís resolveu subsidiar em R$ 2 milhões mensais [reveja aqui] essas mesmas empresas que atuam no sistema de transporte de passageiros da capital.

Não é um contraste interessante?

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