Flávio Dino e a desconfiança de aliados

Flávio Dino não inspira confiança em aliados
Flávio Dino não inspira confiança em aliados

O recente posicionamento do deputado federal Weverton Rocha (PDT), de que o partido tem quadros e pode disputar a eleição majoritária em 2014 caso Flávio Dino (PCdoB) dê a vaga de vice na chapa ao PSDB, é mais uma prova da falta de confiança que há de aliados para com Dino, que já tem histórico de quebra de acordos na política.

Foi exatamente o que fez Flávio em 2012 quando lançou Edivaldo Holanda Júnior (PTC) candidato a prefeito de São Luís, deixando de lado o acordo com membros do tal “consórcio” como a deputada Eliziane Gama (PPS) e Tadeu Palácio (PP), que se sentido traídos, lançaram candidaturas próprias.

Flávio Dino acertou ainda em 2012 que uma vez alcançado o apoio a Edivaldo, o grupo – até então formado por PCdoB, PDT, PTC e PSB, trabalharia para sua eleição em 2014. No acordo, a vaga para a disputa ao Senado seria do PSB e a de vice do PDT.

Em relação ao PSB, Flávio havia fechado tanto com Zé Reinaldo Tavares, quanto com Roberto Rocha. E em meio a divergência entre os aliados, jamais declarou apoio a Rocha, como havia prometido em 2012, o que quase fez o vice-prefeito desistir da aliança visando 2014.

Agora Flávio Dino prometeu ao PSDB, massacrado por ele em 2008 e em 2012, a vaga de vice na chapa e tenta convencer o PDT a abrir mão em prol de um “projeto maior”. O PDT, no entanto, já mandou recado e assegura não aceitar. Esse, inclusive, foi o principal motivo da permanência de Hilton Gonçalo na legenda. Ele pode sim ser lançado candidato caso Flávio traia o PDT.

São alguns dos fatos que mostram como é que funciona a articulação política de Dino. Para se aliar ao comunista, parece ser necessário ter sempre uma válvula de escape, uma carta na manga, caso contrário…

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