Segundo o Estadão de São Paulo, o presidente nacional do PSDB e pré-candidato à Presidência da República, senador Aécio Neves, assegurou que não aceitará dividir palanques com adversários políticos nos estados durante a campanha eleitoral de 2014.
O posicionamento de Aécio praticamente lança por terra as pretensões de Flávio Dino (PCdoB) de constituir um palanque furta-cor no próximo ano, com as candidaturas de Dilma Rousseff (PT), Eduardo Campos ou Marina Silva [ambos do PSB] e Aécio Neves.
Desde o início do ano Dino tem tentado, sem muito sucesso, estender a rede de sustentação de sua candidatura nos partidos de oposição – e até de governo, no caso do PT.
Mas, a cada passo do comunista, uma nova derrota. No início da semana, aliados de Dino haviam plantado uma nota no próprio Estadão, dando conta de que Dilma e o ex-presidente Lula teriam decidido romper a aliança PT/PMDB no Maranhão e apoiá-lo em 2014. O PT e o Planalto desmentiram a informação.
A situação provocou mal-estar entre o PCdoB e o PSB, que questionou internamente a comemoração do presidente estadual do partido comunista, Marcio Jerry, que vislumbrava uma aliança com o PT.
E tem sido assim a cada passo que dá o comunista. Mais uma prova de que Dino terá de escolher entre PSB e PSDB [nem se questiona o PT, que continua com o PMDB].
E de uma maneira ou de outra, estará consolidada a candidatura de Eliziane Gama (PPS), algo que já parece irreversível.