Zona Rural abandonada por Edivaldo

Moradores da Zona Rural realizaram protesto em junho por melhorias
Moradores da Zona Rural realizaram protesto em junho por melhorias

Um dado preocupante foi levantado hoje pelo jornal O Estado do Maranhão. Somente este ano, 25 casos de leishmaniose visceral (calazar) em humanos foram registrados em São Luís. Calazar é transmitido pelo mosquito flebótomo (Lutzomyia longipalpis) e atinge principalmente crianças.

E o que chama bastante a atenção é o fato de boa parte dos casos confirmados da doença ter como origem a Zona Rural da cidade, a mais abandonada pelo Poder Público.

É lá que falta – de uma maneira até escandalosa -, saneamento básico, saúde, infraestrutura, transporte público eficiente e moradia digna.

Esse blog já mostrou, só para citar como exemplo [reveja aqui], que o Consórcio São Cristóvão, formado por empresas de ônibus que exploram o serviço público na capital, devolveu à Prefeitura de São Luís três linhas que atendiam a população da Zona Rural: Mato Grosso – Terminal do São Cristóvão / Tibiri – Terminal da Praia Grande e Tibiri – Terminal do São Cristóvão.

Mas esse é o menor dos problemas, tendo em vista que foram contratadas outras empresas, em caráter emergencial, para suprir o déficit de ônibus.

Há de mais grave também a falta de água potável para cozer alimentos, asseio e para beber; coleta de resíduos sólidos [lixo] e inexistência de rede de esgoto em boa parte dos bairros. Sem falar na iluminação pública e na segurança, esta de responsabilidade do Governo do Estado.

O que falar então da precariedade na assistência básica de saúde. Os postos de saúde estão em completo estado de abandono, e sem estrutura física não cumprem o que exige o Ministério da Saúde por meio do PSF.

O retrato da Zona Rural de São Luís, portanto, é de abandono, e não houve qualquer mudança como prometeu Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

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