Um dado preocupante foi levantado hoje pelo jornal O Estado do Maranhão. Somente este ano, 25 casos de leishmaniose visceral (calazar) em humanos foram registrados em São Luís. Calazar é transmitido pelo mosquito flebótomo (Lutzomyia longipalpis) e atinge principalmente crianças.
E o que chama bastante a atenção é o fato de boa parte dos casos confirmados da doença ter como origem a Zona Rural da cidade, a mais abandonada pelo Poder Público.
É lá que falta – de uma maneira até escandalosa -, saneamento básico, saúde, infraestrutura, transporte público eficiente e moradia digna.
Esse blog já mostrou, só para citar como exemplo [reveja aqui], que o Consórcio São Cristóvão, formado por empresas de ônibus que exploram o serviço público na capital, devolveu à Prefeitura de São Luís três linhas que atendiam a população da Zona Rural: Mato Grosso – Terminal do São Cristóvão / Tibiri – Terminal da Praia Grande e Tibiri – Terminal do São Cristóvão.
Mas esse é o menor dos problemas, tendo em vista que foram contratadas outras empresas, em caráter emergencial, para suprir o déficit de ônibus.
Há de mais grave também a falta de água potável para cozer alimentos, asseio e para beber; coleta de resíduos sólidos [lixo] e inexistência de rede de esgoto em boa parte dos bairros. Sem falar na iluminação pública e na segurança, esta de responsabilidade do Governo do Estado.
O que falar então da precariedade na assistência básica de saúde. Os postos de saúde estão em completo estado de abandono, e sem estrutura física não cumprem o que exige o Ministério da Saúde por meio do PSF.
O retrato da Zona Rural de São Luís, portanto, é de abandono, e não houve qualquer mudança como prometeu Edivaldo Holanda Júnior (PTC).
PREVENT SENIOR
Planos de Saúde Para Idosos
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Ass, Antonio Gilmar