Crise na Prefeitura

EdivaldoO prefeito Edivaldo Júnior (PTC) enfrenta dois graves focos de crises no seu governo. Um é a crise na Secretaria Municipal de Saúde (Semus), que tem como titular o secretário César Félix. Ele não conseguiu até agora impor uma rotina minimamente eficiente na rede hospitalar do município e, ao que parece, não tem boas perspectivas nessa direção.

O outro é a insatisfação da Guarda Municipal, que decidiu se rebelar. Além da precariedade das unidades básicas e postos de saúde, a falta de condições de trabalho e salários atrasados engessam o setor.

E para complicar ainda mais a situação [na saúde], médicos dos hospitais de emergência, os Socorrões – que são unidades de saúde de extrema importância para a população municipal – ameaçam pedir demissão coletivamente. E nem sinal de que o petecista conseguirá reverter o caos na saúde pública.

A Guarda Municipal de São Luís, por sua vez, cansou de tentar o diálogo com o prefeito Edivaldo Júnior e resolveu cruzar os braços. A categoria iniciou na manhã de ontem um movimento de aquartelamento – situação em que o efetivo permanece no quartel e não cumpre sua rotina nas ruas – na sede do grupamento, na Alemanha, como forma de protesto por melhores condições de trabalho.

O estopim teria sido a retirada de coletes à prova de balas e a escassez de itens de segurança utilizados pelos guardas municipais. O dia de ontem foi tenso e de tentativas de entendimento para acalmar os integrantes da Guarda. Até o fechamento da coluna, os guardas municipais continuavam aquartelados. Como se vê, o prefeito Edivaldo Júnior tem bombas e mais bombas para desativar.

Da coluna Estado Maior, de O Estado

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