Marcos Caldas denuncia venda indiscriminada de ingressos em jogo do Sampaio

Marcos Caldas classificou caso de molecagem
 Caldas classificou caso de molecagem

O deputado Marcos Caldas (PRP) denunciou na sessão de ontem na Assembleia Legislativa, a venda indiscriminada de ingressos para o primeiro jogo da final da série C do Brasileirão, entre Sampaio e Santa Cruz, realizado domingo (24) no Estádio Castelão. Segundo o relato do parlamentar, ao chegar ao estádio com sua família, todos com ingressos que davam acesso às cadeiras cobertas, ele constatou que não havia mais espaços vazios e teve de assistir ao jogo em pé, como outras milhares de pessoas que haviam comprado ingressos para o setor.

 Caldas classificou o episódio de “molecagem” e disse que vai pedir ao Ministério Público e ao Procon que tomem providências e encontrem  os responsáveis. Ele alertou as autoridades que tomem providências antes que ocorra algo grave.

 “A irresponsabilidade é grande. Como é que se compra o ingresso para assistir a uma partida de futebol sentado em uma cadeira, mas a irresponsabilidade é grande porque não botam o número da cadeira, não tem número. Aí quem chegar primeiro senta, mas tem mais de 10 mil pessoas em pé. Quem vendeu esses ingressos? Quem é o responsável? Cadê o Ministério Público? Cadê o Procon? De quem é a culpa? É da Federação? É da Secretaria de Esportes?”, questionou.

 O deputado disse que episódios como este não podem mais acontecer, caso contrário as famílias não vão mais ao estádio. “Ir para um estádio assistir a um jogo e passar duas horas em pé, eu fico na minha casa. O jogo ia passar na televisão, mas não, eu fui até o Estádio com meus amigos assistir e todos ficaram em pé, ninguém conseguiu sentar”, declarou.

 O parlamentar também chamou atenção para a renda do jogo. Com o estádio que tem capacidade para 43 mil pessoas sentadas, a renda divulgada foi de pouco mais de 20 mil pagantes. “Que mágica é essa? Será que deram esses ingressos? Agora eu não acredito em hipótese alguma que deram mais de 12 mil ingressos só para as cadeiras.”

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