Uma gestão desfigurada

Edivaldo não consegue dar sequencia a trabalho
Edivaldo não consegue dar sequencia a trabalho

Daniel Matos – Dia após dia a gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) vem se mostrando um verdadeiro fiasco. A maior prova é a exoneração de oito secretários, de um total de 32 que foram empossados no dia 2 de janeiro. A mais recente baixa foi o ex-titular da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), José Silveira, pilhado em um esquema de favorecimento de construtoras ligadas à sua própria família, beneficiadas com contratos de R$ 2 milhões com a administração municipal.

Nada menos que 1/4 dos auxiliares nomeados por Holandinha foi exonerado em pouco mais de 10 meses de gestão. É muito para um prefeito eleito com a promessa de revolucionar a cidade com ações arrojadas e inovadoras. A moralização da administração pública também foi compromisso de campanha, mas não passou de discurso.

Alguns auxiliares foram sacados por pura incompetência, como Myriam Aguiar e Fabíola Aguiar (SMTT). Outros saíram por má conduta, a exemplo de Silveirinha. Houve ainda os que deixaram os cargos por visível desconforto. Que o digam os renomados Vinícius Nina (Semus) e Alan Kardec Duailibe (Seduc), que, ao aceitar o convite do prefeito, não ganharam mais do que uma mancha em seus brilhantes currículos, experiência que deve ser esquecida.

É notório que ainda há muitos outros a sair. A esses resta apenas vender a própria imagem, seja em aparições na mídia convencional ou em comentários de cunho político nas redes sociais, uma tentativa desesperada de ganhar sobrevida. Só não se sabe até quando.

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