Linhares Júnior – Durante quatro anos a vereadora Rose Salles e o vereador Geraldo Castro, ambos do PCdoB de Flávio Dino, fizeram oposição ferrenha ao prefeito João Castelo (PSDB). O próprio presidente do partido, Márcio Jerry, costumava lançar notas e mais notas contrárias à gestão. Foram inúmeras as vezes em que os dois usaram a tribuna da Câmara de Vereadores para denunciar, criticar ou apenas cutucar a gestão. E eles cumpriram um papel fundamental na democracia! Em nenhum momento se viu o partido do prefeito ou seus aliados em uma campanha de extermínio da reputação dos três. Eram tratados, mantidas as devidas proporções, com prudência e respeito por João Castelo e seus aliados. O que mudou de lá pra cá? Todos agora estão do outro lado…
Vale ressaltar aqui que sem os dois (Rose e Geraldo), a Câmara de Vereadores seria apenas um escritório de despachos da Prefeitura no mandato de João Castelo. Como o foi durante os mandatos de Tadeu Palácio e Jackson Lago. Muitos dos problemas dessa droga de cidade se devem à subserviência da Câmara de Vereadores durante a era PDT. Por anos TODOS os vereadores se portaram como avalistas da Prefeitura. Uma cidade que não possui oposição na Câmara de Vereadores é uma cidade alienada, uma cidade aleijada democraticamente. E apesar de todas as minhas críticas, com o PCdoB a história mudou pra melhor, o prefeito passou a ter oposição.
Passada a gestão Castelo e empossado Edivaldo Holanda Jr, a situação se inverteu, os dois são governo e apenas um vereador naquela casa ousa fazer oposição ao prefeito Edivaldo Holanda Jr. O peemedebista Fábio Câmara.
Mudaram os atores e inverteram-se conceitos. Se antes os vereadores de oposição eram tratados com respeito pelo prefeito João Castelo (chegando até mesmo a ganhar boas parcelas de emendas, não é Rose Salles?), parece que agora ser oposição é uma atitude “não republicana”. Fábio Câmara está sendo vítima de uma campanha covarde de destruição de imagem. Nenhuma oportunidade de avacalhar o vereador passa incólume. O ponto alto foi o episódio envolvendo este o chefe da Guarda Municipal. De todos os lados, por todas as frentes, o que se vê é uma tentativa indiscriminada de destruir o único, entre mais de TRINTA vereadores, que faz oposição.
E, antes que algum VAGABUNDO venha dizer que ele é “sarneísta”, capacho de Ricardo Murad e outras cretinices, LEMBRE-SE QUE HELENA DUAILIBE É SARNEÍSTA E JÁ CHEGOU A SER COTADA PARA A SECRETARIA DE SAÚDE. Logo, essa história nada tem haver coim grupo político, mas com desprezo democrático.
Água fria nos pessimistas: superávit fiscal é recorde
O governo federal acaba de divulgar um número que derruba o último pilar do terrorismo econômico, focado no chamado descontrole dos gastos públicos; superávit primário (que mede receitas menos despesas, antes dos gastos com juros) registrado em novembro ficou em R$ 28,8 bilhões; número é recorde e eleva o saldo acumulado do ano a R$ 62,4 bilhões; “É o melhor resultado da série e mostra o que vínhamos falando antes: que iríamos cumprir a meta de R$ 73 bilhões. Estávamos corretos”, disse o secretário do Tesouro, Arno Augustin; vitória também do ministro Guido Mantega, que vinha sendo atacado pela suposta “contabilidade criativa”
27 de Dezembro de 2013 às 12:19
247 – Os colunistas econômicos do País e seus gurus precisarão de um novo argumento para atacar a gestão da economia no governo Dilma. Primeiro, previram o apagão, que não aconteceu. Depois, o descontrole inflacionário – e o IPCA fechará o ano dentro da meta. Por último, o ataque foi concentrado na chamada “contabilidade criativa” e no descontrole da política fiscal. O número que acaba de ser divulgado em novembro, do superávit primário recorde, derruba o último pilar do terrorismo econômico.
Abaixo noticiário da Agência Brasil:
Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Governo Central (Banco Central, Previdência Social e Tesouro Nacional) registrou resultado recorde, com superávit de R$ 28,8 bilhões em novembro. No acumulado do ano, o resultado chega a R$ 62,4 bilhões, o que corresponde a alta de 3,7% na comparação com o registrado no mesmo período de 2012, quando ficou em R$ 60,204 bilhões.
O superávit primário é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública. O esforço fiscal permite a redução, no médio e no longo prazos, do endividamento do governo.
O resultado de novembro também é muito maior do que o registrado em outubro, quando ficou em R$ 5,6 bilhões. A meta ajustada para o Governo Central é de economizar R$ 73 bilhões em 2013. Ou seja, o governo precisa de mais R$ 10,582 bilhões para cumprir o que estabeleceu.
Ao comentar o resultado, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, disse que o resultado indica que em 12 meses o superavit primário do governo central já está em R$ 9,5 bilhões. “É o melhor resultado da série e mostra o que vínhamos falando antes: que iríamos cumprir a meta de R$ 73 bilhões. Estávamos corretos.”
Só a receita bruta do Tesouro Nacional apresentou crescimento de 34,6% na comparação com outubro. O motivo foi o pagamento do parcelamento de débitos atrasados, como o Refis da Crise, e o recebimento de Bônus de Assinatura de Contrato de Concessão de Petróleo e Gás, do Campo de Libra.
O resultado era esperado pois o leilão do Campo de Libra, na Bacia de Santos, e a abertura de parcelamentos especiais de dívidas com a União serviram como forma de reforçar o caixa. Augustin chegou a antecipar que os dois últimos meses de 2013 registrarão resultados históricos, de dois dígitos.
Logo mais, às 15 horas, o Banco Central divulgará o resultado de todo o setor público brasileiro, que inclui estados, municípios e estatais regionais.
E o que isso tem com o texto acima publicado?
O vereador Fábio Câmara procurou a sua desmoralização, quando se propôs a invadir a prefeitura e se não fosse o suficiente alugar um caixão e colocar em frente ao órgão público. Ele pode ser oposição e tem o direito, mas que o faça na tribuna da Câmara Municipal ou melhor, elaborando projetos para a população.