Do G1 – O ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela morreu aos 95
anos em Pretória, segundo a presidência do país. Mandela estava internado desde o dia 8 de junho devido a uma infecção pulmonar.
Esta havia sido a quarta internação hospitalar do ex-presidente desde dezembro de 2012. Em abril, as últimas imagens divulgadas do ex-presidente mostraram bastante fragilidade – ele foi visto sentado em uma cadeira, com um cobertor sobre as pernas. Seu rosto não expressava qualquer emoção. No início de março de 2012, o ex-presidente sul-africano havia sido hospitalizado por 24 horas, e o governo informou, na ocasião, que Mandela tinha sido internado para uma bateria de exames rotineira. Em dezembro, porém, ele permaneceu 18 dias hospitalizado, em decorrência de uma infecção pulmonar.
No fim de março de 2013, ele passou 10 dias internado, também por uma infecção pulmonar, provavelmente vinculada às sequelas de uma tuberculose que contraiu durante sua detenção na prisão de Robben Island (ilha de Robben), onde ficou 18 anos preso, de 1964 a 1982.
Conhecido como “Madiba” na África do Sul, ele foi considerado um dos maiores heróis da luta dos negros pela igualdade de direitos no país e foi um dos principais responsáveis pelo fim do regime racista do apartheid, vigente entre 1948 a 1993.
Ele ficou preso durante 27 anos e ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1993, sendo eleito em 1994 o primeiro presidente negro da África do Sul, nas primeiras eleições multirraciais do país.
Mandela é alvo de um grande culto em seu país, onde sua imagem e citações são onipresentes. Várias avenidas têm seu nome, suas antigas moradias viraram museu e seu rosto aparece em todos os tipos de recordações para turistas.
Havia algum tempo sua saúde frágil o impedia de fazer aparições públicas na África do Sul – a última foi durante a Copa do Mundo de 2010, realizada no país. Mas ele continuou a receber visitantes de grande visibilidade, incluindo o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton.
Mandela passou por uma cirurgia de próstata em 1985, quando ainda estava preso, e foi diagnosticado com tuberculose em 1988. Em 2001, foi diagnosticado com câncer de próstata e hospitalizado por problemas respiratórios, sendo liberado dois dias depois.
Líder da resistência do regime racista. Ele foi e sempre será o símbolo da áfrica negra assim também como exemplo de liderança não só sul-africano, mas mundial por ser reconhecido o unificador de correntes divergentes, racistas e por todos outros feitos registrados na passagem de sua trajetória nesse mundo material. A luta histórica do ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, serviu de senso de justiça, de amor e de respeito pelo próximo. A sua defesa pela democracia plena marcada pela justiça, liberdade e por direito de igualdade ao seu povo sul-africano, serviu não só como uma mensagem, mas como uma bandeira de justiça social para todos os povos dos mais diversos continentes. O mundo teve tantas lideranças históricas como os brasileiros Tiradentes e Chico Mendes, este ultimo, liderança reconhecida por defender a natureza, e ELA É VIDA. Assim como Tiradentes, PATRONO DA LIBERDADE. Neste sentimento de lutas e batalhas pela vida enfrentando preconceitos, teve tantos como Mãe Menininha, Antonieta de Barros, Martin Luther King, Zumbi dos Palmares e tantos outros que representam o símbolo da justiça social mundial. O mundo estar de luto, mas os povos ficam com esse grande exemplo e ensinamento. Se por exemplo, o sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva, não estivesse chegado a presidência da republica, nós brasileiros, latinos americanos e povos dos demais continentes, não iríamos descobrir a sua importante inteligência no sentido de saber conciliar entendimentos para conjuntura nacional em prol de soluções de problemas sociais. Por ele ter construído uma conjuntura que lhe desse condições de governança, muitas vezes foi criticado com seus ideais sendo colocados em choque. Por tudo que aqui citei, é importante refletirmos no sentido de evitarmos o EU e defendermos o NÓS, sabermos renunciar o interesse individual em prol do COLETIVO, eliminarmos o preconceito com os interesses e defendermos a partilha do PÃO PARA TODOS COM DIREITO DE IGUALDADE. Evitarmos esconder não reconhecermos o sucesso de quem é merecedor, por reconhecer tal sucesso seja ele de quem for, principalmente se for do seu oposto. De esquecermos que não existe o sentimento de sensibilidade, e defendermos a sensibilidade, justiça e a solidariedade. É neste sentido que se encontra a liberdade plena de uma democracia. Como é tão bom sentirmos a força de uma militância aguerrida não fugindo dos seus ideais sempre na frente de uma trincheira de luta sabendo que ali se encontra um coletivo de massa na defesa dos direitos da humanidade. Parabéns Nelson Mandela e todos que aqui foram citados, são em vocês que não sou eu, mas como todos nós os povos, teremos de nos exemplar e de termos sempre vocês como nossos ensinamentos.