O jornalista Jorge Aragão levantou interessante tema hoje no blog [leia aqui], ao tratar da atual situação do Partido dos Trabalhadores (PT) no Maranhão.
Jorge lembrou que a legenda perdeu somente este ano, três de seus principais nomes no estado, o que inevitavelmente fez com que o partido perdesse representatividade política e ideológica.
Deixaram o PT o deputado federal Domingos Dutra, que agora milita no Solidariedade (SDD); o deputado estadual Bira do Pindaré, que migrou para o PSB e o vice-governador Washington Oliveira, agora conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
O vazio que os três deixam na legenda surge como oportunidade de ser preenchido por novos quadros, que também inegavelmente dispõem de forte representatividade. A exemplo disso, o próprio jornalista citou o presidente Raimundo Monteiro e o deputado estadual Zé Carlos.
Quero referir-me neste caso, especificamente ao parlamentar Zé Carlos, que pelo menos num primeiro momento não conseguiu vislumbrar essa condição e passou a jogar contra o grupo liderado por Monteiro, Washington e companhia.
Zé Carlos foi inúmeras vezes à tribuna da Assembleia pressionar o Governo e a própria Casa a dar celeridade ao processo de escolha de novo membro do TCE, quando todos sabiam que e aguardavam apenas o fim do PED, como havia decidido o grupo político a qual ele pertence. Nem mesmo a oposição questionava – àquela altura -, a não realização da eleição no plenário.
Zé Carlos deixou bem claro a sua insatisfação em relação a ida de Washington para o TCE, quando no dia da sabatina e posterior eleição, foi convidado por Roberto Costa [reveja aqui] a compor a mesa que arguia o petista e negou, o que provocou constrangimento ao até então companheiro Washington.
Ele também deixou o plenário da Assembleia antes do início da votação que elegeu Washington, atitude talvez mal pensada e muito comentada nos bastidores da Casa. Com isso, Zé Carlos pode no mínimo ter perdido a confiança de alguns atores importantes da política.
Fatos que evidenciam o desgaste do parlamentar dentro e fora do PT, e o inevitável enfraquecimento de seu nome como uma das lideranças de um grupo que disputará a reeleição em 2014. Apenas isso…
ISSO PORQUE ELE NÃO COME NO PRATO DOS SARNEYS. QUE QUEREM O PT LAMBENDO O SACO DA OLIGARQUIA!!