Morte de estudante em escola foi por tiro acidental, diz polícia

Pais de alunos e curiosos já começam a se aglomerar em frente da escola onde crime ocorreu
Pais de alunos e curiosos já começam a se aglomerar em frente da escola onde crime ocorreu

Ainda está envolto a mistério a morte de um adolescente de 12 anos na Unidade de Educação Básica Paranã I, situada no Residencial Paranã I, em Paço do Lumiar. A Polícia, no entanto, trabalha com a hipótese de que o tiro foi acidental.

Os investigadores já sabem que um grupo de estudantes estava no banheiro masculino da unidade – uma menina acompanhava o grupo, todos amigos -, com uma pistola 380. Os alunos tiravam fotos e manuseavam a arma, e ainda chegaram a retirar o pente [carregador], quando o disparo acidental, segundo a polícia, ocorreu.

A dúvida agora diz respeito a quem segurava a arma no momento em que ela disparou. A primeira versão é de que o próprio estudante morto, era quem estava de posse da pistola. A segunda, porém, conta que um colega segurava e apontava a arma para o adolescente, que ainda chegou a sair do banheiro cambaleando, antes de cair já sem vida no chão.

Outra dúvida da polícia é em relação a quem teria levado a arma para a escola. Colegas do adolescente morto contaram aos policiais que a arma seria dele próprio. A mãe do menino, no entanto, assegura que a vítima jamais havia levado qualquer arma de fogo para casa e que o comportamento do menino era exemplar.

Há suspeita também de que a pistola tenha sido levada por um dos colegas do adolescente vitimado. Este seria filho de um policial.

Qualquer que seja a versão dos fatos, a polícia assegura que o tiro foi acidental e reitera que no momento da tragédia, todos os que acompanhavam o adolescente eram amigos. Não havia entre eles qualquer divergência, pelo o que foi apurado.

O blog aguarda a manifestação da Secretaria de Educação do Município, que irá divulgar nota sobre o caso.

3 comments

  1. Se foi acidental é uma coisa, agora, por qual razão se omite a participação indireta no ocorrido; ou seja, o verdadeiro dono da arma, os pais, se forem donos e puderem ser responsabilizados, como no caso sendo o pai policial… não há justificativa para responsabilizar a vítima somente para livrar a cara de alguém.

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