Sarney: “teremos uma grande vitória”

Sarney fala sobre Lobão Filho
Sarney fala sobre Lobão Filho

O senador José Sarney (PMDB-AP) traçou ontem, em entrevista a O Estado durante a aula inaugural do Colégio Militar 2 de Julho, um prognóstico otimista para a pré-candidatura do senador Edison Lobão Filho (PMDB) ao Governo do Maranhão.

Para o senador, o novo pré-candidato da base governista – ele substituiu o ex-secretário Luis Fernando (PMDB), que abdicou da pré-candidatura no início do mês – reúne “vontade forte” e apoio da classe política como principais requisitos para a disputa da eleição de outubro.

“Eu acredito que teremos uma grande vitória. O Edison Lobão Filho é um candidato que tem uma vontade muito forte, muito grande. É uma personalidade que se distingue”, declarou.

A mudança de pré-candidato, avaliou Sarney, não deve ser empecilho para o sucesso do grupo na eleição. Na opinião do senador, a troca entre Luis Fernando e Lobão Filho faz parte da “dinâmica da política”. Ainda de acordo com o peemedebista, em vez de desanimar a base aliada, a mudança deve “criar um ânimo diferente” para a campanha.

“Esses movimentos políticos sempre se processam, a política é muito dinâmica, não estática. E, sem dúvida nenhuma, essa mudança que se processou aqui vai criar um ânimo diferente, um ânimo novo e, ao mesmo tempo, estimular que essas forças cada vez mais lutem para que possam ter uma grande vitória nas eleições”, completou.

José Sarney acrescentou ter percebido boa receptividade da classe política ao nome do senador Lobão Filho como pré-candidato governista.Na semana passada, ele foi recebido em São Luís por mais de 100 prefeitos, além de deputados federais, estaduais, vereadores e lideranças de todo o estado, para o ato oficial de lançamento da pré-campanha, na Assembleia Legislativa.

“Eu vejo, de certo modo, uma boa receptividade por parte das forças políticas ao nome do senador Edison Lobão Filho”, ressaltou.

Senado – Segundo José Sarney, a passagem do pré-candidato peemedebista pelo Senado o alçou a um patamar mais elevado em nível nacional e o projetou para representar o grupo no pleito deste ano.

Suplente de senador, Lobão Filho está no cargo desde que o pai, o senador Edison Lobão (PMDB), assumiu o comando do Ministério das Minas e Energia, ainda no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – ele foi mantido no posto pela presidente Dilma Rousseff (PT). No ano passado, destacou-se como presidente da Comissão Mista de Orçamento.

“O Edison Lobão Filho tem tido um desempenho muito bom no Senado Federal. Ele hoje ocupou um espaço grande, foi presidente da Comissão de Orçamento, o que é uma missão difícil, que só se conquista no Congresso depois de muitos anos ali e ele conquistou e desempenhou com grande competência”, avaliou.

 De O Estado

One comment

  1. O pau cantou na Segep

    O ex e o atual secretario da Gestão e Previdência, Fabio Gondim e Marcos Fernando Jacinto, respectivamente; travam um duelo de “vida e morte” pelo controle da Segep. Na semana passada, insatisfeito com as determinações de Jacinto, Gondim foi à Secretaria tomar satisfações ao que ele define como traição. “Quem colocou você aí foi eu”, esbravejou em tom áspero Gondim, que utiliza em sua campanha política um carro da Segep e mantêm um staff formado por servidores da Segep.
    Incentivado por uma secretária previdenciária que, a todo momento, sussurra em seu ouvido “essa é a sua oportunidade, não deixe passar em branco”, Jacinto não quer mais facilitar a vida de Gondim e, agora, parte para fazer o seu nome como o grande gestor da Seplan.
    Egocêntrico e narcisista, Jacinto já determinou à Assessoria de Comunicação da Segep para apagar a imagem de Gondim com a divulgação periódica “em seu site, perfil no facebook e intranet o detalhamento dos projetos da Secretaria destacando suas contribuições para a valorização do servidor e melhoria da qualidade dos serviços prestados pelo Estado”. Ele quer ser o grande pai da criança.
    Nessa “guerra fria” quem paga o é servidor. A grande maioria dos funcionários da Segep vivem em clima de tensão com medo de retaliações de Jacinto e fogem de Gondim, como o diabo foge da cruz, que liga quase que diariamente para saber das condutas do seu substituto.

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