Jornal O Estado: 55 anos contando histórias

Jornalistas e paginadores que fazem o Jornal O Estado diariamente
Jornalistas e paginadores que fazem o Jornal O Estado diariamente

Hoje o Jornal O Estado do Maranhão completa 55 anos de fundação. Durante todo este tempo o matutino sempre investiu em melhorias gráficas e de conteúdo a fim de levar ao leitor informação de qualidade e buscando sempre meios que proporcionasse mais interatividade com o público e se prepara para novas mudanças.

Em sua trajetória, que se confunde com a própria história do Maranhão, o órgão de comunicação se tornou divisor de águas na imprensa local se propondo a ser, como afirma texto publicado em sua primeira edição, “um órgão a serviço da verdade”. O matutino é herdeiro do Jornal do Dia, fundado em 1959, pelo empresário e político Alberto Aboud. A mudança de nome para O Estado do Maranhão ocorreu em 1973, a partir de uma iniciativa do então governador José Sarney e do poeta Bandeira Tribuzi, que assumiram o comando do periódico, que mudou da Rua de Santana, Centro, onde era a sede do Jornal do Dia, para a Avenida Ana Jansen, São Francisco, onde está até hoje.

Além do nome, a mudança ocorreu também nas páginas do jornal, que passou por sua primeira grande reforma gráfica e editorial naquele ano. Isso só foi possível graças à chegada das rotativas off-set e do sistema de composição eletrônica. Antes a impressão era feita com placas de chumbo quente, nas quais as páginas eram montadas vagarosamente em um processo quase artesanal.

A nova visão e o incremento editorial fizeram a diferença e alavancaram o periódico à condição de líder de mercado no estado. Em cinco década e meia, o jornal foi não só testemunha, mas também precursor de importantes evoluções tecnológicas, a exemplo da chegada do telefoto, telex, policromia e dos computadores.

Pioneirismo – O Estado foi um dos primeiros jornais do Norte e Nordeste do Brasil a usar a cor em suas páginas. No começo, a nova tecnologia era usada apenas nas capas das edições de domingo. Em meados da década de 1990, o colorido passou a dar graça em outras páginas diárias do matutino, o que acabou por possibilitar um aumento no volume de vendas avulsas do jornal.

Mas, não há jornal sem jornalistas e como naquela época não havia faculdade de Jornalismo, as redações acabavam por formar os profissionais que ingressavam, em sua maioria, por meio de concursos realizados pelos próprios matutinos. Atualmente, O Estado conta com uma equipe de profissionais especializados por área de cobertura e reúne em seu quadro os melhores jornalistas do Maranhão, incluindo sucursais em cidades como Caxias e Imperatriz.

Ao longo destes anos, o espaço físico que abriga a Redação também passou por diversas reformas. Se antes era o tilintar das teclas das máquinas de datilografia que dominavam o ambiente, a partir da década de 1990 o espaço foi reformado a fim de receber bancadas para os computadores. Depois, na década de 2000, o espaço foi novamente reformado e hoje dispõe de estações de trabalho, nas quais ficam os computadores e uma estrutura que possibilitou maior aproveitamento do espaço e integração dos profissionais.

O comando da redação de O Estado já foi exercido por nomes de destaques no jornalismo do Maranhão. Após a morte de Bandeira Tribuzi, em 1977, o cargo foi ocupado por Bernardo Almeida e Bello Parga. Benito Neiva respondeu por muito tempo pela secretaria de Redação. Mais tarde, foram nomeados o arquiteto Pedro Costa para a presidência da empresa e o jornalista Antônio Carlos Lima para a direção de Redação. Atualmente o cargo é ocupado por Ribamar Corrêa.

Parceria – A transformação do Jornal do Dia em O Estado do Maranhão foi fruto de uma parceria celebrada entre Bandeira Tribuzi e José Sarney, uma amizade que duraria até a morte do primeiro. Fascinado pelo dia a dia da Redação Tribuzi deu uma grande contribuição ao periódico. No jornal desempenhou funções de jornalista, coordenador, editor, editorialista e colunista. Os Amigos o descrevem como sendo um jornalista apaixonado, vibrante, competente e comprometido. Umas das grandes mentes da política, economia e literatura maranhense, Tribuzi deixou um legado literário e filosófico incontestável.

Reportagem e foto de O Estado

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