Um era adversário do outro nas eleições para prefeito de São Luís em 2008 e de forma indireta, nas eleições de 2012. O primeiro classificava o segundo de símbolo do atraso. O segundo, chamava o primeiro de arrogante e autoritário.
O primeiro, tentou de todas as formas desgastar o segundo com processos judiciais e acusações de compra de votos e abuso de poder econômico. Questionou também a vitória de seu adversário nas urnas, na eleição de 2008 e pediu a sua cassação.
O segundo, foi obrigado tão somente a engolir as acusações e se defender, com serenidade, diga-se. Resistiu até o fim de seu mandato.
Em 2012 o cenário se repetiu. Mas o primeiro já não era candidato, apoiava o Júnior, “homem da mudança”. O segundo, buscava a reeleição, e foi novamente massacrado pelas mesmas práticas.
Enfrentou graves denúncias de corrupção e abuso de poder econômico, foi atacado e novamente classificado de símbolo do atraso, da má gestão e da decadência política no Maranhão. Teve a sua figura ligada a uma tal de “oligarquia”, que “domina o estado por 50 anos”. Ao final de tudo, perdeu a eleição, tornando-se o primeiro prefeito da capital a não conseguir se reeleger.
Hoje, pouco mais de um ano meio depois, os dois estão juntos num mesmo palanque, defendendo a candidatura do primeiro ao Governo do Estado.
Cinismo, incoerência, oportunismo ou apenas mais uma demonstração de que o que vale mesmo é a busca pelo poder e consolidação de interesses pessoais?
Pode apontar e escolher…
É DI ARREBENTAR….. se esses caras não respeitam nem a si próprios jamais se sentirão constrangidos em desrespeitar o povo….
Qual o problema? e as baixarias anteriormente de Lula e Sarney; Lula e Lobão; Cafeteira e Sarney; Lula e Roseana; Ricardo Murad e Roseana. Hoje formam uma “Grande Família”. Isso voces não falam. Ah vá.
O problema é que Flávio Dino prega mudança, principalmente de postura. E mostra que é apenas mais um com interesses pessoais na política. E fará de tudo para se eleger. E a mudança, quem viu?