O ex-presidente e senador José Sarney não vai disputar novo mandato senatorial pelo Estado do Amapá. Ele comunicou sua decisão à presidente Dilma Rousseff, segunda-feira, durante visita presidencial a Macapá.
Com a decisão, Sarney encerrará 59 anos de vida pública com o exercício pleno de dois mandatos de deputado federal, um de governador, cinco de senador, três de presidente do Senado e do Congresso Nacional e um de presidente da República.
Assuntos de foro pessoal levaram Sarney à decisão de encerrar sua vida pública no dia 31 de dezembro. Um deles é a saúde frágil de Dona Marly, que tem exigido dele atenção redobrada. Outro é a idade, 84 anos. O senador tem boa saúde, encontra-se firme e muito ativo, mas diz estar cansado da roda-viva que é a vida política, que o obriga a fazer frequentes viagens por todo o país, a começar pelos seus compromissos como representante do Amapá.
A decisão de Sarney contraria apelos feitos pela presidente Dilma Rousseff, pelo ex-presidente Lula e por líderes do Amapá, que veem nele a voz da experiência e fonte de bons conselhos no complicado xadrez da política nacional e como uma voz de maior peso em favor do Amapá – até seus adversários admitem que sem o ex-presidente como senador aquele estado não seria o que é hoje.
Sarney passou o dia ontem em Brasília, trabalhando, como sempre fez desde que entrou na vida pública. A decisão de não se candidatar ao sexto mandato senatorial em nada alterou a sua rotina: horas ao telefone, conversas com líderes partidários, com líderes do Congresso e empresariais, com ministros do Executivo e do Judiciário e contatos com a presidente e ex-presidentes da República. O senador disse ontem que tomou uma decisão bem pensada, que na verdade já estava há tempos nos seus planos. Sarney disse que jamais vai deixar de atuar politicamente, mas que a partir de janeiro do ano que vem atuará de maneira mais livre, descompromissada. E vai dedicar a maior parte do seu tempo às atividades intelectuais, em especial à literatura.
– Chegou o tempo de descansar – disse.
Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão
Ah se fosse verdade!, Sarney é um [moderado] e calculista, deu um balanço geral, como se fosse um comerciante falido, e depois anunciou, escolheu a pior hora para levar a contragosto os seus propósitos, no meio de tanta gente e com cinco vaias estrondosa, só assim o [moderado] desistiu, viu que não tinha mais chances, o povo praticamente o expulsou do Amapá, [moderado], com seus método de fazer política dos mais espúrio, só se espera que Sarney procure um lugar para viver que não seja o Maranhão e nem Amapá o povo de lá agradece…