Muitos manifestaram surpresa com a escolha do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo, para a vaga de candidato a vice-governador na chapa do PMDB liderada pelo senador Lobão Filho. Mas quem vem acompanhando de perto a ciranda das articulações não se surpreendeu tanto.
Arnaldo Melo vai entrar para a crônica dessas eleições como um político que mais se movimentou e ocupou espaço. Começou quando deixou claro que, se a governadora Roseana Sarney deixasse o cargo para se candidatar ao Senado, ele assumiria o cargo disposto a comandar o grupo no processo eleitoral.
A decisão da governadora de não sair candidata mesmo tendo certeza de uma eleição tranquila levou o presidente da Assembleia Legislativa a entrar na briga pela vaga de candidato do grupo a senador.
Disputou espaço com o senador Lobão Filho e com o deputado federal Gastão Vieira. Por orientação da direção nacional do PMDB e pelo aval da presidente Dilma Rousseff, Gastão ganhou a vaga. Vieram então os momentos de indefinição quanto à candidatura ao governo. Naquele contexto, Arnaldo Melo se colocou à disposição do grupo. O escolhido foi Lobão Filho.
O que chama a atenção em todo esse roteiro é que Arnaldo Melo em nenhum momento criou qualquer tipo de embaraço ao PMDB, mantendo-se fiel ao partido e ao grupo. Atuou como se soubesse que em algum momento o norte da bússola partidária apontaria na sua direção. Foi o que aconteceu. Arnaldo Melo entra na chapa majoritária com força partidária e prestígio político. É o vice que o senador Lobão Filho estava precisando.
Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão
Juntamente com Edinho o seu vice vai fazer uma campanha limpa e digna de uma vitória. Pra frente Maranhão!