E quem disse que a polícia não pode trabalhar?

Coligação de Flávio denunciou suposta tentativa de manipulação eleitoral
Coligação de Flávio denunciou suposta tentativa de manipulação eleitoral

Assisti estarrecido há pouco, a denúncia feita pela coligação “Todos pelo Maranhão”, capitaneada pelo PCdoB, sobre a suspeita de “tentativa de coação, abuso de autoridade e manipulação do processo eleitoral”.

O presidente do PCdoB, partido pelo qual Flávio Dino disputa a eleição, Márcio Jerry, acusou não só a coligação de seu adversário, Lobão Filho (PMDB), como membros da Polícia Militar, de tentativa de armação contra Flávio Dino.

Isso tudo, pasmem, pelo fato de o irmão mais novo do comunista, Saulo Dino, ter sido abordado por uma blitz da PM na Estiva, quando saía da capital em direção ao interior do estado.

A blitz foi montada em uma operação do Serviço de Inteligência da PM, para apurar denúncias de compra de votos para a eleição. Abordou o irmão de Dino, pediu a documentação e vistoriou o veículo que era conduzido por ele e em seguida o liberou. Nada além disso.

Mas para Flávio, para o PCdoB e para a coligação “Todos pelo Maranhão”, qualquer cidadão, menos àqueles ligados a Dino, podem ser abordados pela polícia. Um absurdo sem tamanho. Não há na Constituição qualquer prerrogativa que dê sustentação ao esperneio da oposição.

Dos fatos apresentados, a coligação comandada por Flávio Dino alega que Saulo Dino “vinha sendo seguido desde a saída do hotel em que estava hospedado e foi o único cidadão parado pela estranha blitz montada por volta das 4h”.

Quem garante à coligação que somente o carro do reclamado foi parado na blitz?

A coligação também classifica a revista ao carro de “atípica para os procedimentos comuns de abordagem”.

Como repórter, já assisti a inúmeras operações da PM, principalmente na entrada e saída da cidade, onde são sim realizadas vistorias nos veículos que trafegam na BR-135. O que há de estranho, irregular ou atípico nisso?

Por conta da simples abordagem ao irmão de Flávio Dino, a coligação chegou ao extremo e já garantiu que oficiará o Comando Geral da PM, a Secretaria de Segurança Pública, a Polícia Federal, o Ministério Público Eleitoral, e o Ministério da Justiça. Pode?

De todos os argumentos rasos utilizados pela coligação, nada sustenta a tentativa de intimidação à Polícia Militar. Quem disse que o irmão de Flávio, ou qualquer pessoa ligada a ele não pode ser abordado pela polícia? Que prerrogativa há para que haja tal reação a uma ação legítima da polícia.

Pelo visto, mais uma tentativa da oposição de criar fatos para a eleição 2014. Mais uma tentativa de vitimização de Flávio Dino. Afinal, isso tudo faz parte da mudança?

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