“Decisão de Neto Evangelista é pessoal”, diz Pinto Itamaraty

Neto Evangelista com Gardênia Castelo e Pinto Itamaraty
Neto Evangelista com Gardênia Castelo e Pinto Itamaraty

O vice-presidente estadual do PSDB, deputado federal Pinto Itamaraty, afirmou ontem a O Estado que a decisão do deputado estadual Neto Evangelista (PSDB) de abrir mão da disputa eleitoral de 2016 para a Prefeitura de São Luís, não implica na ausência do partido político em relação ao processo eleitoral. Ele explicou que a decisão do correligionário é pessoal e garantiu que a partir de fevereiro a legenda iniciará uma discussão sobre o tema.

Cotado para a disputa de 2016 contra o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), que buscará a reeleição, Evangelista desistiu da disputa eleitoral ao aceitar convite do governador eleito Flávio Dino (PCdoB) para a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedes). Flávio impôs a todos os seus futuros secretários, a impossibilidade de disputar as próximas eleições no estado. Ele quer evitar possíveis “rachas” no seu grupo político.

De acordo com Pinto Itamaraty, a decisão de Evangelista, no entanto, não está atrelada ao PSDB em relação às eleições para o Executivo Municipal. Ele explicou que o partido saiu fortalecido das eleições 2014 no plano nacional  e que por esse motivo, a legenda deverá discutir o assunto internamente.

“A decisão do deputado Neto Evangelista em relação a 2016 é pessoal, não diz respeito ao posicionamento do partido. É claro que daqui até lá há bastante tempo, mas o que podemos garantir num primeiro momento é que vamos seguir a orientação nacional da legenda. Vamos discutir o assunto no plano nacional, e em seguida com o presidente estadual do PSDB [deputado federal Carlos Brandão]”, disse.

Pinto afirmou que qualquer tipo de posicionamento agora, com pouco mais de 23 meses para o pleito de 2016, seria precipitado. Não está descarado, por exemplo, uma candidatura própria. “O partido hoje obtém uma força estrondosa no Brasil, é o maior partido de oposição em todas as camadas, e certamente avaliará qual será a sua participação na eleição 2014. Mas somente a partir de fevereiro do próximo ano é que vamos começar a discutir o tema. Ainda é cedo”, completou.

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