Quando assumiu a gestão de São Luís, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) montou uma equipe formada pelo chamado “Grupo do Batista”, reunião de amigos de escola ou de faculdade que dividiriam a responsabilidade da administração com o petecista.
Este grupo tinha nomes como o do empresário Ted Lago e do advogado Felipe Camarão, que sequer chegaram a assumir cargos na gestão de Edivaldo. Reunia inda Rodrigo Marques, que assumiu a poderosa Secretaria de Governo.
O objetivo do prefeito era cercar-se de homens de confiança, que conheciam seu jeito de agir e construiriam uma espécie de “carapaça” no prefeito para o enfrentamento político.
Agora, do “Grupo do Batista”, resta apenas o procurador–geral do Município Marcos Braid.
Rodrigo Marques deixou ontem o posto de comandante do secretariado, após dois anos de intensa pressão da classe política pela sua queda.
Marques blindou Edivaldo da pressão política da Câmara Municipal e dos partidos de oposição, mas não conseguiu “murar” o gabinete principal do Palácio La Ravardière da influência dos partidos que o apoiaram em 2012 e que ganharam ainda mais força, agora, com a vitória do governador eleito Flávio Dino (PCdoB).
O secretário de governo foi vítima do chamado “fogo amigo”; a classe política que cera Edivaldo queria alguém mais fácil no trato dos interesses políticos. E sobretudo que quisesse o link total entre a prefeitura e o novo governo.
A nova configuração do gabinete do prefeito terá agora a influência direta do novo governo.
E o “Grupo do Batista” encerrou sua participação na prefeitura.
Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão