Sargento Sá cobrava posicionamento dos Direitos Humanos a respeito de mortes de policiais

Imagem do perfil no facebook do Sargento Sá, morto ontem
Imagem do perfil no facebook do Sargento Sá, morto ontem

O sargento da Polícia Militar Carlos Sá, morto ontem por bandidos na Forquilha, quando retorna para a casa, havia se manifestado de forma dura, há cerca de um mês, contra os Direitos Humanos, na ocasião em que um colega de farda foi assassinado.

Sargento Sá gravou uma entrevista afirmando que dias antes de perder um amigo, havia sido vítima de uma tentativa de homicídio. Policial combativo do 9º Batalhão, ele chegou a afirmar que poderia ser próximo da “lista”. “Hoje ajudo a carregar meus companheiros. Amanhã eles me carregarão”.

Inconformado com a forma com a qual a Polícia Militar é tratada por órgãos de defesa dos Direitos Humanos, ele cobrou um posicionamento dos colegiados. “Quando um policial mata um bandido, todos se viram contra nós, como se fossemos cachorros. Agora quando um policial morre, não tem direitos humanos. Cadê os Direitos Humanos agora? Policial é parte da sociedade, tem filhos, esposas, pais e mães. Todos ficam desamparados quando um se vai”, completou.

Sá foi morto em troca de tiros com três bandidos, nas proximidades da garagem da 1001 Expresso. Ele ainda conseguiu matar um dos bandidos, mas acabou sendo alvejado e morreu.

A família está desolada…

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