Maranhão é o terceiro estado com menor índice de endividamento fiscal

Roseana e Arnaldo deixaram contas equilibradas
Roseana e Arnaldo deixaram contas equilibradas

De O Estado – O Maranhão é o terceiro estado com menor índice de endividamento fiscal do Brasil. Levantamento do Correio Braziliense apontou, que ao todo, apenas 39,6% das receitas do estado estão comprometidas com gastos com pessoal, o que permite, desta forma, o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Na semana passada o secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares (PSB) convocou uma entrevista coletiva para tratar da situação financeira do estado. Na oportunidade, ele afirmou que o governador Flávio Dino (PCdoB) recebeu a administração de seus antecessores com dívidas de pouco mais de R$ 1 bilhão. Tavares também afirmou, na ocasião, que há dívida em relação a parcelas de consignações dos servidores públicos juntamente com valores referentes a fundos de aposentadoria do mês de dezembro e do 13º salário.

O posicionamento do atual governo, no entanto, diverge o que sustentou o ex-governador e presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), que reconheceu a existência de dívidas, mas contestou a origem apresentada por Tavares. Melo ressaltou que precatórios dizem respeito ao maior montante do endividamento e acrescentou que as contas do Maranhão estão dentro do que estabelece a Lei de Responsabilidade Fiscal. A ex-governadora, Roseana Sarney (PMDB), antes de deixar o Executivo, também havia assegurado o equilíbrio das contas do Governo do Estado.

Flávio Dino aumentou secretarias
Flávio Dino aumentou secretarias

Índice – O levantamento apresentado pelo Correio, divulgado ontem, mostrou que o Maranhão é o terceiro estado com o menor índice de endividamento fiscal do país, atrás apenas de Bahia, com 38,6% e Rio de Janeiro, com 31,2%. Esse percentual diz respeito ao comprometimento com gastos de pessoal.

Os estados que mais estão endividados neste mesmo aspecto, segundo o levantamento, são Tocantins [50,5%], Piauí [50%] e Paraíba [49,6%]. Sergipe [49,6%], Alagoas [49,4%], Rio Grande do Norte [48,9%], Paraná [48,1%], Santa Catarina [47%], Distrito Federal [46%] e Rio Grande do Sul [45,3%], completam a lista dos 10 estados que entraram na lista da chamada “Zona de Risco” da Lei de Responsabilidade Fiscal. Essa situação é o que denota o inchaço da máquina pública.

Inchaço – Justamente por conta deste inchaço da máquina, é que boa parte dos governadores dos estados acima citados, determinaram cortes de gastos ao iniciarem o ano 2015.

O governador do Maranhão, no entanto, aumentou o número de secretarias, com a criação da de Transparência e a de Agricultura. Somente na semana passada – após críticas de figuras públicas às medidas de impacto financeiro anunciadas por Dino -, foi que o Governo do Estado apontou para contenção de custos no ano.

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