O governo Flávio Dino (PCdoB) tem se notabilizado nesses primeiros dias pela marca das contradições.
Inicialmente, a contradição de alardear ao Maranhão haver recebido o Estado com um caixa quase zerado, uma gestão “quebrada”, mas anunciar “medidas de impacto” que demandam muitos recursos.
Agora, não conseguem se decidir sobre se é possível, ou não, realizar obras e ações nos primeiros meses de gestão e, por conta disso, ser cobrados por possíveis insucessos administrativos.
Os comunistas vivem num eterno dilema que reside em sustentar que é muito cedo para cobrar algo, criticar ações, porque o governo ainda não deslanchou. Mas não perdem uma oportunidade de se autoelogiar quando há qualquer dado positivo, mesmo que este tenha sido gerado por uma ação ainda da gestão anterior.
Um exemplo é o caso dos dados sobre o aumento da criminalidade: O Estado apontou que houve mais registros de mortes violentas na Região Metropolitana de São Luís no mês de janeiro deste ano do que no mesmo período do ano passado. A reportagem apontou, ainda, que, na comparação com dezembro, também houve aumento.
Foi o bastante para que o uso do discurso de que “ainda é muito cedo para cobrar resultados”. Mas bastou a SSP suprimir números oficiais da base de dados na internet e dar uma entrevista coletiva para contestar a matéria do jornal que, ato contínuo, os mesmos críticos de antes apareceram para exaltar os “feitos da nova gestão na área de segurança”.
Verdadeiras contradições comunistas