“O chapéu não desmoraliza o Poder Legislativo”, diz Fernando Furtado

Fernando Furtado é suplente de Bira do Pindaré
Fernando Furtado é suplente de Bira do Pindaré

O suplente de deputado Fernando Furtado (PCdoB), que assumiu mandato na segunda­feira no lugar do deputado licenciado Bira do Pindaré (PSB), afirmou a O Estado que defenderá no Parlamento os interesses da população de todo o estado, mas principalmente da Baixada Maranhense, de onde é natural. Furtado é líder sindical, dirigente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e ligado ao segmento dos pescadores.

De posicionamento firme e desenvoltura na fala, o parlamentar comunista afirmou estar consciente do seu papel na Assembleia Legislativa e chamaou atenção pelo uso de chapéu, que fez lembrar o deptuado Luiz Vila Nova, que marcou época no Parlamento na década de 80.

“Desde jovem, sempre gostei de usar, tanto chapéu, como os bonés. Para mim, é algo bastante natural. Por causa da pesca, eu e meu pai sempre utilizamos o chapéu para se proteger do sol, algo cultural mesmo, muito usual na região e não há nisso nenhuma intenção de desrespeitar ou desmoralizar a Assembleia”, disse.

No início da década de 1990, o deputado estadual camponês Luiz Vilanova também chegou à Assembleia com chapéu de palha. Na ocasião, a Mesa Diretora da Casa quis impedir o parlamentar de utilizá­lo nas sessões, sob a justificativa de que o regimento interno impedia o uso de adereços. Ele então apresentou uma emenda ao regimento proibindo a utilização de outros adereços como brincos, relógios, colares e até próteses dentárias, obrigando a Casa a rever a posição.

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