A presidente do Sindeducação, professora Elisabeth Castelo Branco, visitou, na manhã de ontem, a UEB Hortência Pinho – situada no bairro Coqueiro -, e seu anexo na Vila Samara. “É caso de vigilância sanitária o estado do anexo”, declarou a presidente, referindo-se à infestação por pombos no local.
O anexo que funciona em um prédio cedido pelo Governo do Estado (UEB Fernão de Magalhães) está com suas atividades suspensas desde o dia 5 de janeiro. A paralisação é uma medida necessária para assegurar a proteção à saúde da comunidade escolar que estaria exposta a uma quantidade nociva de fezes de pombos, caso as aulas estivessem em andamento.
De acordo com o Ministério da Saúde, o contato com essas aves pode causar várias doenças graves que podem levar à morte ou deixar sequelas. Entre as principais doenças, destacam-se a salmonelose, histoplasmose, ornitose e até meningite.
“Pretendemos voltar aqui acompanhados da Vigilância Sanitária. O caso nesta escola já ultrapassa os limites de tolerância da categoria. O Sindeducação apoia a paralisação dos professores e vai recorrer às demais esferas públicas para assegurar a saúde dos professores e alunos”, destacou a presidente do Sindeducação, que manifestou ainda o interesse em voltar à escola acompanhada do secretário de educação, Geraldo Castro, e do promotor de justiça Paulo Avelar.
A escola atende a cerca de 470 alunos, com três salas destinadas à educação infantil. “Termos crianças em idade de creche submetidas à essa situação é uma verdadeira tragédia”, avaliou Elisabeth Castelo Branco.
Apesar da explícita situação de risco, funcionários da unidade afirmaram que a superintendente da educação básica da Semed, Ana Célia Lopes, esteve no local e avaliou o estado da escola como “bom”.
A situação também é grave na unidade pólo da UEB Hortência Pinho, onde as manutenções preventivas e corretivas da Semed já deveriam ter sido iniciadas, porém, nem a queda do muro, há três semanas, foi argumento suficiente para que a equipe da Secretaria iniciasse os trabalhos.
Ascom Sindeducação
Bom mas ninguem tem culpa dos pombos resolverem escolher este local para depositar suas vezes né?
As fotos mostram mais que isso. O problema é um mais grave…
Creio que denunciando a situação para a vigilancia a coisa deve se resolver. Mas é algo realmente estranho esse fato, pra nao dizer bizarro.
Sim agora voces querem culpar a prefeitura por que os pombos fazem as necessidades em cima da escola??? ah fala serio.. menos gente… nao se manda em bãbado, imagine em pombo …
Queria que os alunos não ficasse no sol quente pela tarde