À medida que se aproxima a data do fim do prazo para filiação partidária de quem pretende disputar as eleições de 2016, o clima nos partidos começa a ficar mais tenso.
A partir do próprio prefeito, que concorre à reeleição, vários outros pré-candidatos ainda têm de acertar filiação partidária antes de se lançar ao debate eleitoral. O próprio Edivaldo Júnior ainda não sabe se fica no seu minúsculo PTC, se vai para o PDT ou mesmo para o PT ou PCdoB, a fim de fortalecer-se como candidato.
E esse debate tem gerado atritos na base do prefeito, já que é a partir da sua filiação que se abrirá o debate sobre a composição da chapa.
Principal adversária de Edivaldo Júnior até agora, a deputada Eliziane Gama ainda não definiu se permanece no PPS, onde tem apoio nacional irreversível, mas pouco controle das instâncias estadual e municipal, ou se transfere para o partido de Marina Silva, o Rede Sustentável, em vias de oficialização na Justiça Eleitoral.
No PMDB, hoje o maior partido de oposição no Maranhão, tudo depende do caminho a ser escolhido pelo atual presidente municipal, Roberto Costa. Se ele decidir mesmo concorrer em Bacabal, terá de alterar o domicílio eleitoral até setembro e renunciar à presidência.
Nesse caso, o comando do partido poderia ficar com o ex-deputado Ricardo Murad, que já demonstrou interesse em ser candidato em São Luís.
Até mesmo a anunciada filiação de Luis Fernando Silva ao PSDB tem a ver com o cenário de São Luís. O ex-prefeito de São José de Ribamar sonha em disputar na capital, mas acha que só poderá funcionar como “plano b” de Flávio Dino, para a hipótese de fracasso de Edivaldo embora o PSDB ache que ele tenha condições de ser candidato.
Esse é o cenário partidário atual para 2016.
Da coluna Estado Maior