Em duas semanas, o PSB conseguir seguir o exemplo do PMDB no Maranhão, e expôs sem reserva uma crise interna que vai ganhando contornos de maior desgaste com a aproximação do ano eleitoral.
No primeiro ato, o presidente do PSB, prefeito de Timon Luciano Leitoa, afirmou que o partido teria entregue ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PSB), todos os cargos ocupados na estrutura da administração municipal.
A decisão se deu por conta da orientação nacional de candidatura própria do partido em São Luís nas eleições de 2016. Como resposta rápida, o senador Roberto Rocha, que tenta articular um espaço na chapa de Edivaldo – com candidato a vice-prefeito -, para o filho, vereador Roberto Rocha Júnior, afirmou ter sido pego de “surpresa” com a decisão.
No segundo ato, vieram as críticas do deputado federal José Reinaldo Tavares ao senador Roberto Rocha. Tavares afirmou que Rocha não conhece a história do PSB, por que “passou a vida no PSDB”.
Disse também que o senador não comanda o partido e nem tem a maioria na executiva da legenda.
Foi o que motivou o terceiro ato da crise: Rocha afirmou ao blog do Gilberto Léda que Tavares está com “síndrome de Barrichello”.
Segundo ele, o correligionário chega “atrasado e fala sobre um assunto vencido”. O assunto vencido seria uma possível candidatura a prefeito de São Luís pela legenda.
A tensão no partido parece só aumentar. Crise…