O governador Flavio Dino (PCdoB) tem confrontado o Ministério Público, na Justiça, para evitar que o Governo do Estado volte a ser obrigado a repassar o montante de R$ 100 mil mensais para o município de Bernardo do Mearim utilizar para a manutenção e funcionamento do hospital municipal de 20 leitos.
No início do ano, após autorizar o corte dos repasses, o hospital teve de fechar as portas e deixar de atender a população.
Na ocasião, o Governo do Estado utilizou como justificativa, a necessidade de reavaliar os valores repassados pelo Estado aos hospitais construídos por meio do Programa Saúde é Vida. O fechamento daquela unidade de saúde ganhou repercussão nacional.
Foi então que o Ministério Público entrou em ação. Ingressou com uma ação contra o Estado e obteve decisão favorável em primeira instância.
O Governo do Estado recorreu da decisão, mas obteve nova derrota. No dia 20 de agosto, a presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Cleonice Freire, negou recurso do Poder Executivo.
Sete dias depois, ao insistir em novo recurso, o Governo obteve decisão favorável, e ficou – pelo menos temporariamente -, desobrigado a bancar a manutenção do hospital de Bernardo do Mearim.
A insistência de Flávio Dino, o “novo e a mudança”, acabou novamente prejudicando milhares de pessoas que buscavam atendimento no hospital. A unidade possui centro cirúrgico, sala de parto, raio-x, laboratório, consultórios médicos e berçário.
Mas, a população não pode mais usufruir.
Flávio Dino se nega a repassar R$ 100 mil mensais para o hospital, mas autorizou licitação de R$ 6 milhões para a divulgação de seu governo no âmbito nacional.
A coerência passou longe, bem longe do comunista, que diz ter decretado a “república” no Maranhão.