O governador Flávio Dino (PCdoB) ainda tenta convencer servidores da Justiça de que o corte de 21,7% nos salários oriundo de uma ação rescisória impetrada pelo Estado é uma medida necessária para o momento de crise que passa o Maranhão e o Brasil.
Usando as redes sociais, depois de muito bombardeado por usuários pedindo explicações, fazendo críticas e até declarando arrependimento em ter votado no comunista , Dino mantém a postura de que corte em despesas com servidores públicos será uma “eterna luta de classes”.
O governador do Maranhão, para justificar o injustificável junto aos funcionários públicos, já cometeu o erro de comparar o Maranhão ao Rio Grande de Sul, atitude que levou o gestor a se explicar em rádio do Sul e também despertou a reação negativa dos gaúchos, que chegaram a ser preconceituosos em relação aos maranhenses.
Uma das últimas justificativas, mas que também não justifica nada, é que a ação é da Procuradoria Geral do Estado e que o autor, o procurador, é do Estado e não do governo, logo Dino não teria nada a ver com isso. Então, está certo!
Essa última afirmativa é mais usada por auxiliares de alto escalão do governo que também dizem que mesmo sendo um ato nada popular entre os servidores públicos, o governador é de todos os maranhenses e não apenas dos funcionários do Judiciário.
Da coluna Estado Maior