Judiciário ainda não reagiu às denúncias de corrupção levantadas por Furtado

fernandofurtado1É grave a denúncia do deputado Fernando Furtado (PCdoB), a respeito de uma suposta negociação de um genro de desembargador com deputado estadual.

Apesar de não ter dito com todas as letras, Furtado sugeriu que há esquema no Judiciário maranhense, com venda de sentenças para retornar ao mandato, prefeitos afastados ou cassados pela Justiça.

O parlamentar comunista afirmou que as “negociatas” somam de R$ 100 mil a R$ 200 mil.

O áudio é do mês de julho, da mesma audiência pública na qual Furtado foi flagrado ofendendo índios, homossexuais e a Igreja Católica, em São João do Caru.

Mesmo assim, merece toda a atenção do próprio Judiciário, atingida pela denúncia.

E não falo de posicionamento protocolar, como o da Associação dos Magistrados (AMMA).

Até porque o teor do posicionamento desta entidade já é mais do que previsível.

One comment

  1. A questão para ser apurada basta ser analisado o critério. Por que alguns Prefeitos afastados por improbidade retornam ao cargo e outros na mesma situação não voltam?
    Por que o Prefeito de Anajatuba e o de Bacuri voltaram aos cargos e os de Humberto de Campos e de Açailândia estão afastados até hoje ?
    Se nós olharmos as peças processuais produzidas pelos advogados dessas Prefeituras veremos que possuem os mesmos argumentos, mas nosso Tribunal de Justiça possui dois pesos e quatro medidas.
    Pelos [moderado] hoje, faltando pouco mais de uma ano para terminar o mandato, para alguns prefeitos nem vale a pena (economicamente) entrar nesse jogo.
    Enquanto isso Magistrados que ganham menos de R$ 35.000,00 possuem apartamentos de mais de dois milhões de reais, fazendas de milhões, veículos importados de trezentos mil reais, viagens para Europa, passam por processos de divorcio, com partilha de bens sem sentir qualquer efeito no seu padrão de vida, filhos esbanjando e até humilhando os meros mortais que não conhecem da ADVOCACIA ADMINISTRATIVA. O MP SABE, A CORREGEDORIA SABE, A IMPRENSA SABE, TODO MUNDO SABE… OS magistrados de bem, que vivem de suas receitas legitimas, também são culpados porque sabem e não fazem nada.

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