Parece longe do fim, a crise que se instalou nos últimos meses no PMDB do Maranhão.
Faltando apenas quatro dias para a convenção e eleição do diretório estadual, dois grupos que buscam o controle da sigla se atacam e não demonstram interesse algum na busca da unidade.
De um lado, o senador João Alberto, presidente do partido e que busca a reeleição e o deputado estadual Roberto Costa.
Do outro, a deputada estadual Andrea Murad, o deputado federal Hildo Rocha e o ex-deputado Ricardo Murad.
A oposição acusa João Alberto de ter fraudado uma ata para simular uma suposta reunião de diretório e assim conseguir reunir pré-requisitos para marcar a eleição para o próximo dia 30.
Em decorrência disso, já adiantou que pedirá o adiamento do pleito e a renúncia do atual presidente. Andrea, Hildo e Ricardo Murad não descartam recorrer à Justiça para alcançar esse objetivo.
Fiel escudeiro de João Alberto, do lado da oposição que reagiu foi o deputado Roberto Costa.
O parlamentar afirmou que não aceitará que o partido seja usado como um “escudo para defender os interesses pessoais de Ricardo Murad”, pré-candidato a prefeito de São Luís.
O PMDB ainda não definiu que rumo seguir em 2016. João Alberto cogita levar a sigla para o apoio à deputada federal Eliziane Gama (Rede). Roberto Costa quer indicar o vice de Edivaldo Holanda Júnior (PDT).
Andrea e Ricardo, por outro lado, defendem candidatura própria.
Seja, portanto, qual for o resultado da eleição do diretório estadual, o partido seguirá divido, fragilizado, para 2016.
Ou não será assim?