O governador Flávio Dino (PCdoB) lançou na última semana medida reconhecidamente acertada e que valoriza a educação do estado.
Autorizou a realização de concurso público para a categoria dos professores, com um total de 1.500 vagas para o quadro permanente da Secretaria de Educação do Estado.
Os salários iniciais são de R$ 5 mil. Independentemente da polêmica criada em torno da carga horária: 40 horas semanais [reclamada pela categoria], a iniciativa do concurso merece ser reconhecida.
As inscrições começam a ser feitas no dia 14 deste mês e se estenderão até o dia 29. O déficit para a área, segundo o próprio Governo do Estado, é de 3 mil professores na rede. A metade, portanto, será sanada. Dino deverá suprir o restante com a renovação dos contratos temporários.
O certo é que a tendência natural é de que haja gradativa – a partir do concurso público -, evolução do setor de educação no estado. E esse é o ponto positivo.
Lamentavelmente, por outro lado, não acontecerá o mesmo com a Saúde, onde Dino não cumpriu a promessa de realizar concurso público.
Lançou edital de seletivo apenas para a área, com contratos válidos por 1 ano, renováveis por igual período.
Ponto positivo na educação. Mas, negativo na saúde.